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Internos são encontrados amarrados em segunda clínica de pastor em GO

Algumas vítimas relataram que sofriam agressões físicas e que eram soltas duas vezes ao dia, apenas para as refeições

Gabriel Bentes
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A Polícia Civil de Goiás (PCGO) resgatou nesta quinta-feira (31) 43 pessoas que estavam sido mantidas em condições insalubres - e até presas - em uma chácara em Anápolis, a cerca de 55 km da capital goiana. O caso vem à tona dois dias após a PCGO ter descoberto que 50 pessoas estavam sendo mantidas em cárcere privado e sofriam sessões de abusos e tortura em uma clínica clandestina no estado. Os dois estabelecimentos pertencem ao mesmo dono.

image Polícia investiga clínica clandestina que torturava 50 pacientes e os mantinha em cárcere privado
As vítimas têm idades entre 14 e 96 anos, incluindo pessoas autistas; vítimas foram encontradas desnutridas e com machucados

image Donos de clínica que torturava pacientes são pastores evangélicos, afirmam as investigações
Cinquenta pessoas foram resgatadas do local em estado de desnutrição, confusão mental e com ferimentos graves ocasionados por sessões de tortura

image Clínica de repouso é fechada após denúncia de maus-tratos contra idosos
Um dos estagiários relatou à polícia que um idoso cadeirante contou que havia recebido um tapa no rosto de um dos funcionários

Nesse segundo local descoberto, as pessoas – a maioria com deficiência intelectualeram trancadas com cadeados e algumas chegavam a ser amarradas. Segundo o delegado responsável pela investigação do caso, Manoel Vanderic, os suspeitos Ângelo Máio Klaus Júnior e Suelen Amaral Klaus tiveram a prisão preventiva decretada. Até então, apenas a mulher foi presa. O homem é considerado foragido.

Local com condições insalubres

Segundo a polícia, assim como a primeira clínica, o segundo local apresentava condições insalubres, com a presença de alimentos vencidos e medicações sedativas que eram aplicadas nos pacientes sem receita médica ou qualquer orientação de um profissional da área.

Os internos que conseguem se comunicar relataram agressões físicas e disseram que eram soltos duas vezes ao dia, apenas para as refeições.

(*Gabriel Bentes, estagiário de jornalismo sob supervisão da editora de OLiberal.com, Ádna Figueira)

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