Influenciador é preso por vender celulares falsos feito de argila; vítima teve prejuízo de R$ 13 mil

No local da entrega dos aparelhos, homem estaria armado e ameaçou a vítima

Gabriel Bentes
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Um homem de 31 anos foi preso nesta quinta-feira (25/04) sob suspeita de vender celulares falsos, feitos com argila, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Segundo a Polícia Civil da região, o suspeito é influenciador digital e acumula quase 300 mil seguidores nas redes sociais. Ele não teve o nome divulgado.

As investigações iniciaram depois que a vítima foi até uma delegacia, no Barreiro, na capital mineira, para denunciar o golpe sofrido. Ela disse que viu uma promoção sendo anunciada redes sociais: dois celulares do modelo iPhone 15 Pro Max por R$ 13 mil.

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Interessada em comprar, a mulher conversou com o vendedor por meio de um aplicativo de mensagens e marcou de se encontrar com ele, na última terça-feira (23/04), para efetuar o pagamento e receber os dois aparelhos. Ela relata ainda que foi ameaçada pelo suspeito no local, que disse estar armado.

"Chegando lá, o vendedor apresentou os dois aparelhos na caixa original do produto. A vítima quis conferir o conteúdo da caixa e, no momento em que ela tentou abrir, o autor a ameaçou, afirmando estar armado e exigindo que ela fizesse a transferência do valor de R$ 13 mil por PIX", explicou o delegado Gabriel Teixeira, ao g1.

Segundo o delegado, o homem foi embora de carro logo após a vítima fazer o pagamento, antes mesmo dela perceber que os telefones, na verdade, eram feitos de argila.

"Chama a atenção o fato de que o autor tem uma grande quantidade de seguidores na rede social. Podemos denominá-lo como influenciador, e isso, sem dúvida nenhuma, dá uma certa credibilidade nesse negócio que ele tentou pactuar com a vítima que, posteriormente, foi descoberto que era um ilícito penal", afirmou o delegado.

A polícia pede que outras possíveis vítimas de golpes semelhantes procurem uma delegacia para registrar queixa.

(*Gabriel Bentes, estagiário de jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de OLiberal.com)

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