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Facção criminosa teria auxiliado fugitivos de Mossoró a não serem recapturados

Fontes da inteligência da operação de recaptura identificaram que chefes da facção determinaram para os subordinados diretos nas regiões Nordeste e Norte que dessem todo suporte para que os fugitivos não fossem presos novamente.

Gabi Gutierrez
fonte

O Complexo do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, foi apontado como a origem das diretrizes para a fuga dos dois detentos de Mossoró, que foram recapturados no Pará, nesta quinta-feira (4), conforme informações obtidas pelos setores de inteligência da operação de busca. A facção emitiu instruções específicas e coordenadas para auxiliar os fugitivos.

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Os fugitivos vinham sendo procurados pelas autoridades federais há 50 dias e foram capturados nesta quinta-feira (4), na BR-222, em Marabá, sudeste do Estado

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Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, passaram pelo Ceará, Ilha de Mosqueiro e Marabá durante rota de fuga

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A dupla saiu do Ceará em um barco pesqueiro em direção a Mosqueiro. A viagem durou seis dias

De acordo com os setores de Inteligência, líderes do Comando Vermelho instruíram seus subordinados nas regiões Nordeste e Norte a prestarem total apoio para garantir que Rogério Mendonça da Silva e Deibson Cabral Nascimento não fossem recapturados.

Os detidos foram encontrados após 50 dias de fuga em Marabá, no Sudeste do Pará, a mais de 1,6 mil quilômetros de Mossoró. A operação envolveu a vigilância de três veículos suspeitos que, segundo investigações, estavam envolvidos na cobertura da fuga – resultando na prisão de seis indivíduos. Um dos fugitivos foi detido pela Polícia Federal, e o outro pela Polícia Rodoviária Federal.

Por meio de escutas telefônicas e fontes confidenciais, as investigações revelaram a intenção da facção criminosa de transmitir uma mensagem clara para seus membros: lealdade é recompensada.

"Durante todo esse período, a facção carioca demonstrou estar disposta a proteger os seus", afirmou uma fonte. "Os fugitivos contavam com celulares, dinheiro, armas, veículos, apoio de comparsas e uma rota de fuga bem elaborada para permanecerem ocultos por um longo tempo."

Conforme fontes ligadas às investigações, o plano original era levar os fugitivos para áreas remotas.

A partir do Pará, a rota provável seria em direção ao Amazonas e, possivelmente, até a Bolívia, conforme outra fonte envolvida no caso. Eles permaneceriam fora do país até que a situação se acalmasse e pudessem retomar suas atividades criminosas no tráfico de drogas. Em outras palavras, planejavam retornar às atividades criminosas.

Assim como o Comando Vermelho, as principais facções do tráfico de drogas no Brasil estão cada vez mais interligadas e colaboram com quadrilhas e cartéis de produção de cocaína e maconha em países vizinhos. Existe uma cooperação mútua entre organizações criminosas.

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