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Eleições EUA: candidata Jill Stein, de família judia, é presa em protesto pró-Palestina no sábado (2

Ela é candidata pelo Partido Verde e participava de ato na Universidade de Washington, em St. Louis. Jill foi presa e mantida, por 5 horas, em uma delegacia

O Liberal
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Em um comunicado nas redes sociais, Jill Stein, candidata do Partido Verde às eleições presidenciais dos Estados Unidos, relata ter sido presa no sábado (27), em protesto pró-Palestina na Universidade de Washington, em St. Louis (Missouri). Nos últimos dias, foram realizados vários atos desse tipo pelo país, e mais de 80 detenções foram feitas. O campus foi fechado a noite, segundo um comunicado dos dirigentes da universidade. 

Na postagem, a candidata destaca: "A candidata presidencial do Partido Verde, dra. Jill Stein, o gerente de campanha Jason Call e a vice-gerente de campanha Kelly Merrill-Cayer foram presos junto com aproximadamente 100 outras pessoas --a maioria estudantes da Universidade de Washington-- em um acampamento montado no sábado nas dependências da universidade. A exigência do acampamento era especificamente para que a universidade corte laços com a Boeing, que fabrica munições utilizadas no genocídio em curso contra o povo palestino em Gaza, nas suas instalações próximas de St. Charles. A campanha de Stein apoia as demandas dos estudantes e seus protestos e reuniões pacíficas no campus. O protesto estudantil pela paz e pelas liberdades civis sempre representou a melhor parte da nossa consciência moral colectiva. Solidariedade".

Uma outra postagem, antes, informou que os três foram liberados da prisão do condado de St. Louis por volta de 2h da manhã deste domingo (28), depois de pouco mais de 5 horas detidos junto de dezenas de estudantes e ao menos um professor. Em um post fixado no seu perfil no X, de outubro do ano passado, ela fala sobre a origem de sua família e seu posicionamento contra a guerra em Gaza, que ela classifica como "genocídio".

"Como judia que cresceu logo após o Holocausto, com parentes que fugiram dos pogroms (ataques da população não-judia contra os judeus na área do Império Russo) e um avô chamado Israel, eu levo o “nunca mais” a sério. E isso significa nunca mais para ninguém. Nunca mais é agora. Devemos pôr fim imediato a este genocídio", diz o texto, postado junto de um vídeo mostrando a destruição no campo de refugiados de Jabalia.

Médica

Jill é médica e política. Ela foi pré-candidata pelo nanico Partido Verde nas eleições de 2012 para presidente dos EUA e candidata ao mesmo cargo em 2016, quando conseguiu cerca de 1% dos votos totais, pouco mais de 1,4 milhões de votos. Jill já esteve envolvida em outros protestos que acabaram em prisão ou processo judicial durante sua atuação política em campanha.

Em 2012, ela foi presa após tentar entrar no espaço de um debate entre candidatos presidenciais, em protesto contra a exclusão de partidos nanicos no debate, como o PV. Em 2016, ela se juntou a grupos indígenas que lutavam contra a construção de um oleoduto que passava por suas terras, e enfrentou processo judicial após pichar uma frase de protesto em um trator.

 

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