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Crise alimentar cresce no país e afeta mais de 70 milhões de brasileiros

Uma das razões para o agravamento da crise alimentar é a pandemia da covid-19, que teve seu período mais grave nos anos da pesquisa

O Liberal
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A crise alimentar se agravou no Brasil nos últimos três anos. Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quarta-feira (12), aponta que 70,3 milhões de pessoas estavam em situação de insegurança alimentar severa, enquanto 10,1 milhões passavam fome, no período de 2020 a 2022. 

No comparativo com o período entre 2014 e 2016, a insegurança alimentar severa pulou de 1,9% para 9,9% da população no novo relatório, o que representa 21 milhões de habitantes nessa situação. Já o número de pessoas que passam fome caiu de 6,5% (12,1 milhões) para 4,7% (10,1 milhões). Uma das razões para o agravamento da crise alimentar é a pandemia da covid-19, que teve seu período mais grave nos anos da pesquisa. 

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O estudo considera a insegurança alimentar como aquela em que a pessoa ficou sem comida e passou fome em algum momento do ano, e nos casos mais extremos, por um dia ou mais. Já a fome é uma situação duradoura, que causa sensação desconfortável ou dolorosa pela energia insuficiente da alimentação.

Os dados fazem parte de um estudo global da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Programa Mundial de Alimentos (WFP). 

"Este é o 'novo normal', em que as mudanças climáticas, os conflitos e a instabilidade econômica estão empurrando os que estão à margem ainda mais longe da segurança. Não podemos adotar uma abordagem de negócios como sempre", diz texto divulgado pela FAO. 

Mundo 

A nível mundial, são 892,7 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar grave entre 2020 e 2022. O levantamento ainda mostra que 29,5% da população mundial está em situação de insegurança alimentar moderada ou grave, totalizando 2,3 bilhões de pessoas.

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