Chuvas no RJ: número de mortos sobe para 12, diz governador Cláudio Castro

Última vítima encontrada é um morador do Chapadão, na Zona Norte do Rio, que foi arrastado pela correnteza e teve o corpo encontrado na Baixada Fluminense

O Liberal

Chegou a 12 o número de mortes causadas pelo temporal que atingiu o Rio de Janeiro durante o fim de semana, segundo informações repassadas pelo governador Cláudio Castro (PL), nesta segunda-feira (15). A última vítima encontrada é um morador do Chapadão, na Pavuna, na Zona Norte do Rio, que foi arrastado pela correnteza. Seu corpo foi achado no bairro São Matheus, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Uma pessoa segue desaparecida.

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Saiba quem são as vítimas do temporal:

  • Geraldo, de 59 anos, morreu soterrado em Ricardo de Albuquerque
  • Marli Zeferino Alves, 77 anos, morreu afogada em Acari
  • Patrícia Rosa, 45 anos, morreu afogada em Nova Iguaçu
  • Vanderlei Rodrigues Alves, 53 anos, se afogou em Comendador Soares
  • Marcus Aurélio Laponte Alampi, de 53 anos, foi encontrado morto em Nova Iguaçu
  • Antônio Caetano Cordeiro, de 64 anos, sofreu uma descarga elétrica em São João de Meriti
  • André Cardoso de Aguiar, de 52 anos, morreu em Belford Roxo
  • Sérgio Carlos Monteiro da Silva, de 57 anos, se afogou em São João de Meriti
  • Marcos Aurélio Aguiar Cotias, de 53 anos, morreu eletrocutado em Duque de Caxias
  • Terezinha do Carmo Cassimiro, de 55, morreu soterrada no Morro da Pedreira.
  • Paulo César Oliveira Fernandes, de 59 anos, foi vítima de descarga elétrica em Duque de Caxias
  • Um homem ainda não identificado, morador do Chapadão, na Pavuna

Segundo o governador do Rio de Janeiro, 2.400 militares do Corpo de Bombeiros, com o apoio de drones e cães, trabalham após as chuvas fortes que atingiram principalmente a Zona Norte do Rio e a Baixada Fluminense.

"Me solidarizo com as famílias das 12 vítimas que tivemos até agora. Ainda estamos no trabalho de tentar achar a pessoa que está desaparecida. Enquanto tivermos perspectiva de achar com vida, apesar de não temos dúvidas do avanço, quando temos uma pessoa que perde a vida 5, 10, 20 anos depois, temos que evoluir", disse, nesta segunda.

O governador ainda falou que está notificando o governo federal e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) após os problemas na BR-040. Um bolsão d'água gigantesco se formou na rodovia impedindo a passagem de veículos. "Impossível ter um bolsão de água perto de um hospital tão importante e a Concer demorar tanto para esse atendimento. É revoltante", declarou.

Rodovia Washington Luís (BR-040) ficou fechada por mais de 10 horas no domingo (14) e teve todas as suas pistas liberadas na tarde desta segunda. Uma via reversível foi montada até o fim da manhã devido aos bolsões d'água que seguiam nas pistas. Mesmo após a liberação total, ainda havia pontos de alagamento e o congestionamento no sentido Rio chegava a 8 km por volta das 13h.

Lixo acumulado no Rio Botas

Ainda segundo o chefe do Executivo estadual, a conversa sobre o Rio Botas, em Belford Roxo, que transbordou durante o temporal, deve ser com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O local está obstruído pelo lixo, e a mulher que segue desaparecida caiu com o veículo no rio, no último sábado (13). Outros quatro rios também transbordaram.

"Pedi ao ajudante de ordem do presidente Lula e devo falar com ele hoje para dar prioridade às obras do Rio Botas. Estamos com uma nova realidade, com o El Niño, e esse é o novo normal. As cidades têm que trabalhar cada dia mais na prevenção e nas obras para que isso não aconteça mais. A prioridade é a limpeza das ruas", declarou. O governador disse, no entanto, que não adianta limpar rios se não houver cooperação da população.

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