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Padre Cláudio Pighin reflete sobre a confiança em Deus no Evangelho deste domingo (14)

Segundo o sacerdote, Jesus pretende tirar a desconfiança dos fiéis através de revelações. O texto é retirado do livro de Lucas, capítulo 24, versículos de 35 a 48

O Liberal
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Uma nova aparição de Jesus Cristo, após a ressurreição, é o tema do Evangelho deste domingo (14), refletido pelo padre Cláudio Pighin. O texto é retirado do livro de Lucas, capítulo 24, versículos de 35 a 48, e mostra a desconfiança que os discípulos sentiram ao encontrar com o Mestre na partilha do pão.

Veja um trecho:
Naquele tempo, os dois discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”

Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.

E, dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” Deram-lhe um pedaço de peixe assado. Ele o tomou e comeu diante deles.

Segundo Pighin, “o Evangelho deste domingo do Tempo Pascal nos revela mais uma aparição de Jesus, em que pretende tirar as dúvidas dos discípulos e ao mesmo tempo conferir para eles a missão de anunciar e perdoar a todas as pessoas”.

O contexto da aparição, conforme explica o padre, é em uma comunidade reunida, que faz trocas de experiências de vida e oração pela grandeza da ressurreição. “O evangelista quis mostrar como, de fato, a aparição espantou em um certo sentido os discípulos, porque não conseguiram reconhecê-lo [Jesus]”.

“E, por isso, diz a Palavra de Deus, eles acharam que fosse um fantasma ou um espírito. Quando temos dificuldade de se abrir à ação de Deus na nossa vida, fazer uma verdadeira experiência com Deus vivo e presente, tudo se torna uma ameaça, um perigo, quando a gente não faz uma verdadeira experiência onde Deus vivo é presente”, completa o sacerdote.

O medo, ainda de acordo com o padre, é devido uma vida humana toda alicerçada em incertezas. “Jesus, para animar os céus e dar força para reconhecerem que é próprio Ele, o Jesus que andou com eles, lhes doa a paz”.

“Esse dom permite ao ser humano adquirir mais serenidade, discernir a verdade e se abrir ao outro, nesse caso, ao mestre deles, Jesus. A paz é determinante no processo de comunhão e fraternização, e ainda Jesus, para ajudar a superar as incredulidade deles, mostra as suas mãos e os seus pés feridos”, afirma.

Dividir o pão

Para ajudar a vencer as dúvidas, o Evangelho mostra que Jesus quis compartilhar a mesa e a refeição com os que estavam presentes. “Porém, o centro de tudo isso está na escuta das Sagradas Escrituras, é por meio delas que se pode perscrutar o projeto de Deus em Jesus e, consequentemente, na nossa vida. Com elas, adquirimos a ciência do discernimento da nossa realidade. Compreendemos os lados escuros e iluminados da nossa existência”.

“As Sagradas Escrituras estão à nossa disposição e, por isso, devemos conhecê-las cada vez mais. Quem consegue fazer uma experiência de uma presença viva de Deus na vida pode ter certeza que não vai guardar para si, mas sente a necessidade de testemunhá-lo. Ser testemunha da ressurreição quer dizer o quanto Deus nos acolhe e nos ama sem fim”, finaliza padre Cláudio.

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