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Mundo Azul busca conscientizar sobre o autismo em ação na Praça Batista Campos

Famílias se unem em prol da disseminação do conhecimento e na luta por melhores condições de vida

Bruna Dias
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Neste domingo (7), para destacar o Abril Azul, mês de conscientização sobre o autismo, ocorreu na praça Batista Campos, um adesivaço e uma caminhada em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado no último dia 02.

O evento tem avaliação do grupo Mundo Azul em parceria com a Revista Autismo. A campanha deste ano, que iniciou no último dia 21 de março, recebe como tema “Valorize as capacidades e respeite os limites”.

“A aceitação do evento foi muito importante, mostra o quanto a sociedade paraense está imbuída nesse processo de inclusão e cada vez mais participativa. Nós fizemos uma ação onde nós adesivamos mais de dois mil carros com o selo ‘eu apoio essa causa’, que mostra o quanto nós estamos cada vez mais trabalhando e conscientizando e levando informações para sociedade”, conta a advogada Flávia Marçal, Administradora do Grupo Mundo Azul.

Além das ações, os membros do Mundo Azul também destacaram a importância da homologação do parecer elaborado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) que garante avanços como a matrícula sem discriminação por deficiência e a inclusão plena dos estudantes com transtorno do espectro autista (TEA) em todas as atividades escolares, com as devidas adaptações necessárias.

Adesivaço e caminhada buscam conscientizar sobre o autismo (Fotos: MUndo Azul)

“Uma das melhores formas que a sociedade tem de abraçar essa causa é não só trabalhar com a conscientização, conhecendo mais sobre o que é o autismo, mas principalmente na rede de apoio aos cuidadores, com a questão do mercado de trabalho, por exemplo, que abrace melhor as mães de pessoas com autismo, que possibilite a elas home office, horários diferenciados, mas também que abrace as pessoas com autismo. Não só dentro da área da educação e da saúde, quando a gente está falando de crianças, mas também no mercado de trabalho para pessoas adultas com autismo”, pontua Flávia Marçal.

A família de Luís Felipe, 5 anos, estava uniformizada para apoiar a causa. O menino foi diagnosticado com transtorno do espectro autista no primeiro ano de vida. A informação trouxe para a família medo, mas também união.

“Na descoberta, eu passei uma semana chorando, foi muito difícil. Esse primeiro contato e aceitação é muito difícil, mas a minha mãe nunca largou a minha mãe e sempre me ajudou, meu pai também, a minha família toda. Isso é muito importante porque a gente fica fragilizado, mas não é nada de outro mundo. A gente vai se adaptando, aprendendo e conhecendo para melhorar a nossa vida e dos nossos filhos”, disse Priscila Moraes, a mãe do Luís Felipe. Eles estavam acompanhados do pai do menino Lucas Neves, do irmão Luís Fernando e da avó Maria Moraes.

A família estampava no peito o orgulho de ter a criança evoluindo e crescendo em um ambiente tranquilo. “Na escola ele é muito amado, a professora diz, que mesmo ao lado de crianças tão pequenas, elas já sabem a dificuldade que ele tem. Elas acabam ajudando”, lembra.

“Tem exatamente um ano que meu filho começou a falar, ele não falava absolutamente nada, e hoje ele consegue fazer frases completas. Isso nos deixa muito orgulhosos”, finaliza a mãe emocionada.

 

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