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Listão UFPA 2024: caloura do Guamá conquista 1º lugar no curso de Direito

A jovem Adriane Monfort, de 17 anos, moradora do bairro do Guamá, comemorou a aprovação neste sábado (27), em frente a casa onde mora, na rua Silva Castro

Gabriel Pires
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A jovem Adriane Monfort, de 17 anos, moradora do bairro do Guamá, em Belém, conquistou a tão sonhada vaga em Direito na Universidade Federal do Pará (UFPA), conquistando o primeiro lugar do curso. Ao lado de familiares e amigos, ela comemorou a aprovação neste sábado (27), em frente a casa onde mora, na rua Silva Castro, com direito a muito banho de ovo e trigo, no mais tradicional jeito de comemorar a aprovação. Todos não escondiam a felicidade pela conquista da jovem.

Estreante no mundo dos processos seletivos, Adriane passou de primeira no curso que tanto sonhava. Estudante da Escola Estadual Deodoro de Mendonça, ela destaca a importância do ensino público como agente transformador. “Valeu muito a pena. Eu estou muito feliz, estou me sentindo realizada. Eu estudava de manhã em uma escola pública e à noite eu fazia cursinho. Era praticamente o dia inteiro [de estudos]. Eu só descansava uma hora após o almoço. Depois, eu me arrumava para ir ao cursinho”, afirma a jovem, emocionada. 

Tomada pela emoção, a jovem relata que, agora, está na expectativa para iniciar o curso e, futuramente, o desejo dela é ajudar quem mais precisa com a profissão que escolheu. “Agora, é o começo de uma longa história. Eu tenho certeza que eu ainda vou enfrentar muita coisa, mas eu pretendo chegar no nível onde eu só posso ajudar todo mundo que eu amo. Eu acho que a gente escolhe um pouquinho do curso refletindo a nossa personalidade também. E eu me identifiquei muito no direito”, conta Adriane.

Após ver o nome da estudante na relação de aprovados, a comerciante  ngela Costa, mãe da Adriane, não escondia a felicidade pela conquista da mais nova universitária da família. “O coração está a mil. A gente tem que acreditar na escola pública. Ela não passou em fisioterapia na Uepa, mas eu falei ‘calma, que o nó tá aqui na garganta e a gente vai gritar a aprovação’. É coração de mãe”, diz a mãe da jovem.

Filha de um casal de mulheres,  ngela reforçou que o apoio durante a rotina de estudos ao longo do ano de preparação para o vestibular. “Temos  aquela força de dar a melhor iniciativa para o filho. Eu acordava cedo para ajudá-la”, pontua. Para ela, festejar a aprovação sendo moradora de um bairro periférico simboliza que todos podem conquistar os sonhos que almejam. Ainda de acordo com ela, a festa dos calouros tomou conta do bairro: “Ontem a gente não via muito foguete aqui. E hoje eu já vi mais”, finaliza. 

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Belém
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