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Largo da Palmeira funciona em meio a mato alto, sujeira e falta de segurança

Trabalhadores reclamam dos problemas e esperam melhorias

Camila Guimarães e Caio Emmel / Especial para O Liberal

A sujeira e o perigo são alguns dos problemas apontados por trabalhadores do comércio ao comentarem o estado atual do Espaço da Palmeira, popularmente conhecido como 'Largo da Palmeira', no bairro da Campina, em Belém. A equipe de reportagem de O Liberal, esteve no local na última quarta-feira, 31, e constatou o mato alto e a sujeira. A administração do lugar diz que espera que o espaço receba recursos e melhorias.

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A autônoma Lenita Mota, de 66 anos de idade, trabalha há cerca de 14 anos no Espaço das Palmeiras e conta que há muito tempo não vê melhorias sendo realizadas por ali. O atual estado do local tem, inclusive, afugentado a clientela.

"O espaço está abandonado. Precisa melhorar muito. A gente fica aqui todo o dia e tem dias que a gente não vende nada, porque as pessoas chegam, olham, veem um monte de sujeira, de coisa feia e nem entram aqui", relata.

Lenita conta que a insegurança também tem sido um fator importante para a baixa nas vendas e, constrangida, a vendedora tenta encorajar os clientes a ficarem:

"Tem pessoas que chegam aqui e perguntam se é perigoso, se tem ladrão. Aí eu digo que todo lugar tem né? Que tem que tomar cuidado. Tem pessoas que já fizeram denúncia para a prefeitura mas nada foi feito, só promessa".

image Comerciantes relatam a insegurança que afugenta clientes. (Marx Vasconcelos / Especial para O Liberal)

Essa também é a principal queixa de Edson Rodrigues, 56, Secretário da Associação e comerciante no Espaço das Palmeiras. Ele considera que o Largo já esteve muito pior, principalmente no que diz respeito ao lixo, mas, hoje, a segurança tem estado baixa:

"Para o nosso lugar ser mais seguro, nós precisamos de um suporte, da Guarda Municipal ou de outros órgãos que possam nos ajudar. Precisamos de ajuda para cá para dentro", afirma.

O Administrador do espaço e também comerciante, Dorival Veloso, aponta que o Lardo das Palmeiras vem padecendo desde outras gestões municipais, e também devido à falta de envio de recursos financeiros de âmbito federal. Para ele, a falta de investimentos relegou o espaço ao abandono:

"Não bastasse isso, tem muitas situações que vêm acontecendo que não favoreceram o espaço, fazendo com que o espaço chegasse ao fundo do poço. E a gente lamenta, porque é um espaço muito valoroso, estando no centro histórico de Belém. Mas a gente está com muita expectativa de fazer com que ele volte para como estava nos tempos dourados de antes", comenta.

image Administrador do local sonha com mais investimento no Largo das Palmeiras. (Marx Vasconcelos / Especial para O Liberal)

Dorival espera que as gestões atuais, desde a escala federal até a municipal, enxerguem as necessidades do Lardo das Palmeiras e viabilizem as obras necessárias: "A gente tem esperança de ser contemplado com esses recursos que estão vindo. Eu só não posso precisar quando vêm e quanto será. Eu só tenho essa esperança enquanto administrador.A minha perspectiva é a mais positiva possível. O que me move é a fé de que um dia isso vai voltar a ser aquele espaço que foi um dia, em que as pessoas possam sentar aqui, comer uma comida regional, não ter problema com segurança, etc".

A reportagem chegou a consultar a Prefeitura de Belém e algumas das Secretarias implicadas nas denúncias, mas, até o fechamento desta edição, apenas a Guarda Municipal de Belém (GMB) respondeu ao contato, no que se refere à insegurança. Em nota, a GMB diz:

"O Espaço Palmeira, no Comércio, recebe rondas diárias por meio de motos e viaturas da área e da Ronda do Centro Histórico. A população pode auxiliar o trabalho da GMB denunciando qualquer situação. Para isso, basta ligar para 153 e a guarnição mais próxima vai ao local".

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