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Feirantes apostam e acreditam em novos hábitos de consumidores e serviços

'Esse momento de reclusão serviu para muita coisa', destaca a feirante Maria Pinto

Bruna Lima

As feiras foram um dos estabelecimentos que não pararam nesse período de pandemia do novo coronavírus pois estão enquadradas como serviço essencial. Mas, com a retomada da economia no Pará, é notório que mais pessoas estão circulando pelas ruas e o clima é de volta à normalidade. A equipe de reportagem de O Liberal passou por duas feiras de Belém para conversar com feirantes e consumidores e saber como está sendo essa "nova" normalidade.

Maria Pinto, 54, trabalha com venda de frangos na área do mercado da Feira da Pedreira há 34 anos, ela diz que por meio da venda já consegue perceber uma mudança de cultura e hábitos por parte das pessoas. Durante o trabalho diário e contato com os consumidores ela percebe que, atualmente, as pessoas já estão com outra consciência e estão se protegendo e, consequentemente, cuidando dos outros.

"O que percebo aqui é que no início dessa pandemia as pessoas estavam totalmente desacreditadas e achavam que nada ia ocorrer com elas, mas depois desses dois, três meses já percebo uma mudança considerável. Agora vejo as pessoas com máscaras, com álcool em gel. É perceptível a mudança do hábito", descreve a trabalhadora.

Apesar dos pontos negativos da doença, a qual ela perdeu duas pessoas da família, ela também acredita em pontos positivos, pois diante de algumas reflexões ela acredita que as pessoas estão mais conscientes. "Esse momento de reclusão serviu para muita coisa", acrescentou.

A vendedora de hortifrutis, Andrea Brito, que também trabalha na feira da Pedreira, compartilha da mesma percepção de Maria. Com a abertura dos estabelecimentos, ela diz que muitos dos seus clientes permanecem em isolamento e as pessoas que estão indo à feira estão usando a máscara e procurando respeitar o distanciamento.

"Vários clientes meus disseram que ainda não vão sair de casa, pois as coisas ainda não estão normais. Diante de todo esse acontecimento foi necessário uma reformulação e uma delas foi o serviço de delivery que chegou para ficar", disse Andrea. 

A feira da Pedreira ainda pode ser considerado um local de aglomeração, uma vez que o espaço se torna pequeno para a quantidade de pessoas que transitam pela área. Já na feira da Marambaia, a presença dos consumidores era menor, na manhã desta quarta-feira (3). Barracas sem aglomerações  e pessoas obedecendo o distanciamento social. 

Mesmo com um número menor de pessoas no local com relação a feira da Pedreira, o feirante Rui Soares, diz que não percebe mudança por parte dos frequentadores da área. "Muita gente está com a máscara, mas na verdade faz o uso incorreto. Coloca a máscara no pescoço, uns ficam pegando, outros fumam e depois colocam a máscara no rosto. É uma confusão", destacou Rui.

Luciane Moura mora no bairro da Marambaia e frequenta a feira constantemente. Ela acredita que as pessoas estão mais conscientes, pois ela percebe que o movimento na feira está tranquilo e que por onde passa vê pessoas com máscaras e distantes uma das outras.

 A pandemia do novo coronavírus não chegou ao fim e os órgãos municipais e do estado permanecem com o trabalho intensivo de combate à proliferação do vírus. Várias operações de sensibilização e fiscalização permanecem nas feiras e em estabelecimentos comerciais da cidade. De acordo com a delegada Elizete Cardoso, coordenadora geral da Ordem Pública, diz que após a retomada do funcionamento dos estabelecimentos comerciais as pessoas estão muito mais nas ruas.

Com relação as feiras de Belém, ela disse que o trabalho de conscientização vem sendo realizado constantemente. Diante disso, é importante que a população saiba que é obrigatório o uso de máscara, o distanciamento social e os cuidados com higiene. Ela informou também que não é permitido o consumo de lanche ao ar livre.

"Nós vamos multar os ambulantes e consumidores que estiverem fazendo lanche ao ar livre. Pois não pode ser retirada a máscara do rosto", destaca a delegada

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