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Enem 2023: conciliar rotina de trabalho e estudo é desafio a estudantes na preparação para o exame

A professora de redação Bruna Heringer, de Belém, lista orientações sobre como os alunos podem conciliar essa dupla jornada

Gabriel Pires

A preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se torna ainda mais desafiadora para os estudantes que, além de manter uma rotina de estudos, também precisam se dividir com outras tarefas do dia a dia, como o trabalho. Com uma dose de planejamento, os vestibulandos precisam driblar esses desafios, se dividindo entre o cursinho e as obrigações da profissão. Na 27ª reportagem da série sobre o Enem, a professora de redação Bruna Heringer, de Belém, lista orientações sobre como os alunos podem conciliar essa dupla jornada e garantir um bom desempenho na prova.

image A professora de redação Bruna Heringer lista dicas para alunos que estudam e trabalham (Carmem Helena / O Liberal)

Bruna destaca que cada aluno deve adequar um planejamento de estudos a partir da própria realidade e entender em quais horários os que se tem um melhor aproveitamento. “O aluno precisa compreender que, se ele prefere estudar de manhã e ele é mais produtivo, então acorde mais cedo e durma mais cedo. Mas, se ele tem a tendência a ser mais produtivo à noite, então deve organizar uma rotina que vá até mais à noite. É essencial que o aluno que faz todas essas atividades tenha um planejamento que seja feito no domingo. Não dá para levar a semana conforme a força de vontade vir e existir”, afirma.

Realizar um planejamento do que será estudado é essencial, como lembra Bruna. A professora cita algumas estratégias que podem ajudar a conciliar tudo o que será feito: “Isso significa ter um plano, ter um aplicativo que auxilie nessa organização de rotina, de uma forma que o aluno compreenda o tempo entre uma tarefa e outra. Mas que também já defina todas as atividades que ele deve fazer durante a semana. Isso significa saber o que ele vai estudar na segunda, o que ele vai estudar na terça”, explica a professora.

Estratégias

“Existem várias técnicas de estudos que podem auxiliar. Uma delas é a técnica pomodoro, que se estuda 25 minutos, pausa. Mais uma vez enfatizo a importância de o aluno tentar compreender o que funciona para ele, ao invés de tentar vivenciar outras realidades que não cabem. O aluno precisa ter uma organização, a chave de tudo é a organização. E ter a consciência de que ele precisa. Não só se organizar, mas se dedicar para cumprir aquilo que ele planejou”, detalha Bruna, ao explicar que os vestibulandos precisam estudar, pelo menos, duas horas por dia.

image A poucos meses do Enem, alunos reforçam a preparação para a prova (Carmem Helena / O Liberal)

Nessa reta final antes da prova, Bruna lembra que esse é o momento de revisar os conteúdos cobrados no Enem, além de intensificar a resolução de exercícios e a produção de redações. “A redação, nessa reta final, o foco é a produção. O aluno já tem que ter essa habilidade de produzir pelo menos uma redação por semana e focar no tempo, em fazer uma redação em uma hora e trinta minutos, fazer simulados para verificar como ele está. E, principalmente, ele precisa otimizar o estudo focando em resolução de exercícios e aprendendo em cima das resoluções”, enfatiza.

Preparação

Quem vive essa rotina dupla é o estudante Mário Salomão Neto, de 27 anos, graduando de Geologia. Se dividindo entre a preparação para o Enem e o trabalho remoto, o sonho dele é apenas um: ser aprovado no curso de Medicina em uma universidade pública. Conciliar as tarefas do cursinho e dos estudos não é fácil, mas o estudante tem estratégias e costuma dedicar um horário para a preparação para o vestibular. Ele estuda, em média, seis horas por dia. Em meio a esse processo, ele comenta que o apoio da família tem sido essencial.

image Aos 27 anos, o estudante Mário Salomão Neto está se preparando para o Enem e deseja cursar Medicina (Carmem Helena / O Liberal)

“Meu trabalho é remoto. Preciso estar sempre online. Depois das seis [horas da tarde] eu foco na minha preparação para o Enem. Vou até meia-noite, meia-noite e meia estudando. Eu estou focando muito nas provas que eu não estou bem. Eu fiz, no primeiro semestre, uma estruturação de redação, humanas e linguagens. E, de julho até para cá, eu tô focando em naturezas e matemática. A nível de priorização, eu entendi que seria melhor revisar o que teria dificuldade mais perto da prova, para não esquecer. Nos dias que eu estou sobrecarregado, é difícil estudar, mas a questão é de ter compromisso com o sonho”, relata.

Em meio a essa preparação intensa, Mário diz que o essencial é ter disciplina e respeitar os próprios limites. No dia a dia, para se manter bem, o estudante explica que costuma descansar bem e busca realizar outras tarefas, como ir à academia assistir à série, como forma de aliviar o cansaço. A poucos meses da prova, para ele, cada avanço é importante. “Eu preciso fazer pelo menos um pouquinho durante o dia para não deixar ali o trem parar. Cada passo importa. Não importa se é um passo grande ou pequeno, desde que seja um passo na preparação”, diz Mário.

(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão de Lázaro Magalhães, coordenador do Núcleo de Atualidades)

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