Após Ilha do Combu, campanha de combate a hepatites continua em Mosqueiro na quarta-feira (22)

Como parte do Julho Amarelo, mês de luta e prevenção das hepatites virais, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) promove o Dia D no distrito de Mosqueiro, na próxima quarta-feira (22). A ação será na praça do Carananduba e no caramanchão, das 8h às 12h, e contará com o apoio técnico do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e do Centro de Atenção às Doenças Infecciosas Adquiridas (Casa Dia).
 
Ao longo da manhã, serão ofertados testes rápidos para hepatite B e C, sífilis e HIV; aplicação de vacina contra a hepatite B, sarampo e influenza (gripe); distribuição de insumos de prevenção (camisinhas masculina e feminina, gel lubrificante), além de equipes promovendo educação em saúde com orientações sobre a doença. Além disso, no portal de entrada de Mosqueiro, uma equipe fará a entrega de insumos aos visitantes que chegarem ao distrito.

Antes de Mosqueiro, a ação da Sesma também foi realizada na Ilha do Combu, na última sexta-feira (17). Na ocasião, cerca de 20 restaurantes receberam a iniciativa e aproximadamente 110 ribeirinhos foram atendimdos. Desde o início do mês de julho a Sesma vem reforçando as ações de prevenção às hepatites virais, seja por meio de capacitações com profissionais da saúde, distribuição de insumos de prevenção, ampliação da testagem nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou por meio da intensificação da cobertura vacinal para a hepatite B.

O coordenador da Referência Técnica IST, Aids e Hepatites Virais da Sesma, Reginaldo Junior, enfatiza que "é importante que a conscientização e a prevenção da hepatite no município se torne um hábito, sobretudo, para evitar que a doença evolua para uma situação mais grave pela falta de diagnóstico ou diagnóstico tardio, quando a doença já está em estado avançado".

A hepatite é a inflamação do fígado e nem sempre as hepatites apresentam sintomas. Os tipos mais comuns são causados pelos vírus A, B e C. As principais medidas de controle das hepatites virais de transmissão sanguínea e sexual constituem-se na adoção de medidas de prevenção como o uso do preservativo nas relações sexuais e o não compartilhamento de objetos contaminados como lâminas e seringas, por exemplo.

Em 2017, a capital paraense registrou 223 casos. Já em 2018, foram contabilizados 231 e, no ano de 2019, mais 231 novos casos.