Corrida da Mulher levou centenas de atletas ao Utinga

Prova celebrou Dia Internacional da Mulher e Dia Internacional da Síndrome de Down

Redação Integrada de O Liberal
fonte

Em seu oitavo ano consecutivo, a Corrida da Mulher, organizada pela empresa Chip Timing e pela Belém Sports, foi realizada, ontem, com largada às 6h, no Parque Estadual do Utinga. O evento contou com a presença de 800 pessoas inscritas, que participaram da atividade em referência ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março, e ao Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março. Pela primeira vez, a organização homenageou as duas datas conjuntamente e convidou cerca de 12 atletas da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Belém (Apae) para participarem da corrida comemorativa.

O idealizador e organizador do evento, Antônio Santos, afirma que a procura pela corrida exigiu medidas de contenção de vagas. "Nesse ano, como trouxemos para um ambiente fechado, tivemos que reduzir o número de participante. Mesmo assim, o número foi grande: 800 pessoas inscritas e que correram. Em todos os anos nós tivemos sucesso", comemora.

INCENTIVO

De acordo com Santos, a corrida é um incentivo para que a sociedade valorize, cada vez mais, a práticas de esportes. "O esporte é capaz de mudar a vida de uma pessoa. Cada caminhada, cada corrida que você faz, você revigora o seu organismo. Muda o seu condicionamento físico, muda o humor. A pessoa fica muito mais feliz", descreve

A vencedora da corrida, na categoria geral, foi a dona de casa Luciléa de Araújo Brito, que participou do evento pelo terceiro ano consecutivo. "Na primeira vez, fiquei em primeiro lugar, depois cheguei em terceiro, e agora consegui o primeiro lugar de novo. Comecei a fazer atividades físicas com bicicleta. Depois passei para a corrida e agora também estou fazendo natação. Vou fazer triathlon", afirma.

Segundo Luciléa, fazer esporte faz bem para pessoas de todas as idades. "Eu comecei aos 30 anos a praticar atividades, agora estou com 38 e sigo praticando. Por isso, digo que não tem faixa etária determinada para começar e fico muito feliz com as minhas vitórias", relata. O segundo e terceiro lugares ficaram, respectvamente, com Maria de Nazaré Guimarães da Silva e Gabriela Mieko Chinon.

image Lucileia Brito (primeiro lugar), Maria de Nazaré Silva (segundo, à esquerda) e Gabriela Mieko (terceiro) (Ivan Duarte)

APAE

Lívia Leandra de Souza Santos,  Kauane Leite Mota e Dafne Cristine Batista Ávila foram as vencedoras da categoria de moças com Síndrome de Down. O coordenador de Esportes da Apae, Jessé Víctor, conta que a inclusão das atletas com a síndrome era inédita na história da corrida.

"Houve um convite da organização para que trouxéssemos nossas alunas com Síndrome de Down e nós já tínhamos, entre nós, jovens que já possíam experiência, inclusive, com outras competições. Toda ação de inclusão é importante para elas. No esporte não seria diferente", demarcou.

image Lívia Santos (primeiro lugar), Kauane Mota (segundo, à esquerda) e Dafne Ávila (terceiro) (Ivan Duarte)
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱

Palavras-chave

Belém
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BELÉM

MAIS LIDAS EM BELÉM