Campanha de combate ao trabalho infantil vai até esta sexta-feira (30) nos shoppings de Belém

Ação distribui de panfletos educativo em alusão ao tema

O Liberal
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Uma campanha educativa de combate ao trabalho infantil, promovida pela 1ª Vara da Infância e Juventude de Belém, realiza, até esta sexta-feira (30), distribuição de panfletos em shoppings da capital. A campanha é alusiva aos dias nacional e internacional contra a prática, que compromete o futuro de crianças e adolescentes, celebrados este mês, no dia 12 de junho. 

A juíza Rubilene Silva do Rosário, titular da 1ª Vara da Infância e Juventude, diz que crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social são as maiores vítimas do trabalho infantil. “Essas crianças e adolescentes quando vão para o mercado de trabalho, em razão da sua condição de pobreza extrema, vão ajudar no sustento de suas famílias, mas deixam de estudar, a evasão escolar aumenta e elas deixam de aproveitar a melhor fase da vida, que é a infância, que é brincar, e a adolescência, que é o amadurecimento psicológico, e isso gera um prejuízo muito grande”, observa a juíza.

A magistrada explica que a campanha de combate ao trabalho infantil integra o projeto “Eu também faço parte”, e funciona, até o fim desta semana, nos shoppings Bosque Grão-Pará, Boulevard, Castanheira e Pátio Belém, e também já passou por aeroportos, rodoviárias, terminais hidroviários e outros espaços públicos.

A sociedade pode participar acessando o material disponibilizado nos pontos de distribuição dos shoppings citados e disseminando-o nas suas respectivas comunidades. “Salvo o menor aprendiz, não é permitido o trabalho para crianças e adolescentes”, diz ela, ao explicar que isso vale também para pais que usam os filhos na mendicância e ainda em relação a trabalhos excessivos, domésticos, perigosos, como exposição de crianças e adolescentes durante a noite.

Denúncias 

Para denunciar que uma criança ou um adolescente são submetidos a alguma forma de trabalho ilegal, a juíza recomenda o Conselho Tutelar, as superintendências regionais do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho ou o Disque 100 (Disque Direitos Humanos).

 

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