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‘Caetana Velosa’: Galinha paraense chama atenção por ser ‘apaixonada’ por açaí

A galinha de estimação é da professora Giovanna Farias de Sousa, que mora em Ananindeua. Caetana tem 11 anos e é o xodó da casa

Amanda Martins

Quem mora na Região Metropolitana de Belém não imagina que há uma galinha domesticada que é fã de açaí com tapioca, tinha uma irmã chamada Gal Costa e leva o nome “feminino” de um cantor brasileiro famoso. Trata-se de Caetana Velosa, de 11 anos, animalzinho de estimação da professora Giovanna Farias de Sousa. Considerada pela tutora como “um dos bichos mais dóceis do mundo”, Caetana é o xodó da família e “papa xibé” raiz, já que larga até o milho e a ração para “bicar” a fruta arroxeada tão presente na mesa dos paraenses.  

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Caetana entrou na vida de Giovanna como um presente dado pelo pai da educadora em meados de 2011. Ela contou que o progenitor viajava bastante pelo interior do Pará e achou que a filha iria gostar de criar desde pintinhas duas  galináceas. Na época, a professora tinha perdido um gato de estimação e, para tentar "compensar" a falta que o felino faria, ele presenteou-a com as galinhas Gal Costa - que já faleceu - e Caetana. 

image Giovanna ao lado da galinha Caetana quando ela era apenas uma pintinha (Reprodução/ Arquivo pessoal)

“Ele acertou, porque eu amei. Ela e a Gal Costa  vieram em uma caixa de sapato e foram um dos melhores presentes da minha vida. Acredito que se eu não tivesse tido essa oportunidade, teria evoluído para um quadro depressivo, porque sou extremamente apegada aos meus bichos. Eu entendo que crio, mas eles me fortalecem",  afirmou Giovanna, que também cria cachorros e gatos em casa. 

E o afeto que a professora sente pela galinha de estimação também é sentido nos pequenos gestos. Na casa onde Giovanna mora, localizada na Cidade Nova, em Ananindeua, há um espaço no quintal reservado para Caetana. Mesmo criando a pet na zona urbana, a educadora sempre lutou e permitiu que o animal de estimação mantivesse costumes comuns a uma galinha.

“Quando reformamos a casa, não lajotamos todo o quintal, justamente para que ela tivesse um espaço de terra para ciscar. Ela vive ali. Tem um local em que dorme. Quando abrimos a porta de trás e ela entra, costuma circular pela casa, mas a preferência da Caetana é ficar no quintal”, explicou a professora. 

Outro ponto que a educadora destacou foi o fato de tanto ela quanto a família "respeitarem" o espaço de Caetana e dos demais animais de estimação. Ela também afirmou que a relação de todos é pautada no respeito.

Segundo Giovanna, as pessoas ficam muito surpresas quando ela diz criar uma galinha em casa, porque é algo considerado “incomum” na cidade grande. Ela revelou que um dos maiores questionamentos é saber como Caetana consegue conviver harmoniosamente com os outros animais de casa. E a professora confessa: é possível, sim. Dentre as atividades favoritas da galinha, encontra-se dormir e comer junto dos outros pets.

image Convivência harmônia dos pets de estimação de Giovanna (Reprodução/ Arquivo pessoal)

Além de ser domesticada, Caetana, como uma boa paraense, tem o açaí como comida predileta, não importando qual forma poderá ser servida: açaí congelado, açaí com tapioca ou farinha. Giovanna diz que a galinha de estimação larga “tudo, inclusive, o milho e a ração por açaí congelado”. Quem teria ensinado-a a gostar tanto assim do fruto foi o pai da professora.

“Uma vez nós estávamos tomando açaí e ela pegou do chão, bicou, provou e nunca mais deixou de gostar. E não é só ela que gosta de tomar açaí. Os cachorros e os gatos também gostam. Mas ela lidera a fama de ‘papa xibé”, brincou a tutora. 

image Caetana tomando açaí (Reprodução/ Arquivo pessoal)

Giovanna afirmou que somente começou a "ceder" de fato ao desejo de Caetana por açaí quando consultou um médico veterinário que autorizou e informou que não teria contra indicações, mas o fruto precisaria ser servido sem condimentos, ou seja, açúcar ou adoçante. “Quando a gente compra açaí aqui em casa, sempre tem que ter uma compra a mais, já que a gente reserva o dela”, acrescentou, aos risos. 

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Belém
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