O LIBERAL forma profissionais do estágio ao exercício crítico e diário do jornalismo

Uma dessas profissionais é Ana Laura Carvalho, que sempre foi movida por três paixões: a escrita, o impresso e a área policial

Dilson Pimentel
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Muitos jornalistas fizeram estágio no Grupo Liberal e, na sequência, foram contratados e estão exercendo suas funções na redação de O Liberal. É o caso, por exemplo, da repórter Ana Laura Carvalho, 27 anos, do núcleo de Cidades.

Um dos motivos pelos quais Ana Laura entrou no curso de Jornalismo, em 2013, aos 17 anos, foi a paixão pela escrita, pelo impresso e pela área policial. “Apesar do celular estar disponível com todo tipo de conteúdo e informação na palma da mão, sempre gostei de ler ‘o jornal de papel’, como costumo explicar, hoje em dia, para alguns entrevistados. É algo que fez parte da minha adolescência”, disse.

“Lembro que, antes mesmo da faculdade, aos domingos, quando estava mais livre das tarefas do colégio, eu adorava pedir para a minha mãe comprar o jornal O Liberal e, então, eu lia as matérias policiais, resumo das novelas, notícias sobre os famosos e a parte do horóscopo”, contou.

Essas informações poderiam ser encontradas na internet. Mas, na cabeça de Ana Laura, o impresso era mais confiável. “Na verdade, até os dias de hoje, principalmente com o crescimento das fake news, ainda tenho um pouco essa mentalidade. Acredito que o impresso é fundamental para a construção da credibilidade e transparência de uma notícia. E, além de tudo isso, eu gostava de ter o jornal em mãos para poder escrever ao lado das matérias”, lembrou.

Ela costumava anotar aquilo que eu não sabia o significado e, depois, procurava saber o que era. O tempo foi passando e a relação mais direta da jornalista com o jornal físico começou em 2016, ainda na faculdade. “Eu tinha um professor que ministrava a disciplina ‘Jornalismo Impresso’. E, um certo dia, o que era para ser apenas mais um trabalho acadêmico acabou se tornando a porta de entrada para o local onde eu sonhava e me via trabalhando, por causa de todo o apego que eu já tinha com O LIBERAL, desde a minha adolescência”, contou.

“Esse professor me chamou e disse que tinha gostado bastante do trabalho que eu havia entregue. Era uma reportagem sobre poluição sonora em Belém. Então, ele também trabalhava no jornal e disse que tinha duas vagas de estágio abertas na redação. Perguntou do meu interesse, eu disse que topava e fiz o processo seletivo. Fui aprovada em todas as fases e logo comecei a estagiar no jornal, nos anos de 2016 e 2017”, lembrou.

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“A redação continua me ensinando muito sobre ser mais crítica com os acontecimentos do mundo”, diz jornalista

Ana Laura disse que o portal de notícias do grupo já existia. “Mas ainda assim, mesmo convivendo com aquele imediatismo, com a notícia sendo publicada em tempo real, e a gente saindo na frente dos concorrentes, minha paixão pelo impresso só crescia. Eu escrevia algumas matérias e, quando saía no outro dia, levava o jornal para casa. Cortava a parte feita por mim e guardava em uma gaveta. Aquela tarefa diária de recortar jornal me dava uma sensação de realização”, contou.

O período de estágio acabou e, quatro anos depois, em 2021, ela retornou à redação, agora como contratada. “Hoje em dia, aos 27 anos, tenho a felicidade de dizer que sou uma pessoa que faz aquilo que gosta, pois atuo em uma redação que me proporciona, diariamente, a oportunidade de unir as três paixões - a escrita, o impresso e a área policial - de uma só vez”, afirmou.

“Não somente isso. É também o local que continua me ensinando muito sobre ser mais crítica com os acontecimentos do mundo e com aquilo que me cerca. É na redação que continuo aprendendo a respeito do bom jornalismo, do valor-notícia, daquilo que realmente interessa para a sociedade.
Muito se discute sobre o fim do impresso, e isso é uma coisa que eu não acredito que possa acontecer. O impresso faz parte da vida das pessoas, é um guardião de memórias, é história. E histórias nunca morrem”, completou.

image Coordenadora de Gestão de Pessoas de O LIBERAL, Renata Souza: "o estágio é muito importante para a formação do bom jornalista" (Igor Mota/O Liberal)

Estágio cumpre papel importante na empresa, diz a coordenadora de Gestão de Pessoas de O LIBERAL, Renata Souza

Coordenadora de Gestão de Pessoas de O LIBERAL, Renata Souza explicou como funciona o processo para jovens jornalistas estagiarem no jornal. O processo inicia com a abertura de vaga para estagiário em Jornalismo.

“A empresa entende que o estagiário tem um papel muito importante na empresa. E, por isso, precisa ser muito bem avaliado, pois a empresa busca, através do programa de estágio, formar mão de obra para futuros repórteres. Com isso, é realizado um minucioso trabalho de seleção que se inicia na triagem do currículo, testes e entrevistas”, disse.

A empresa faz a divulgação de vagas através de anúncios publicados nas redes do Grupo no LinkedIn, jornal impresso e outras redes sociais, e os candidatos que estão dentro do perfil para a vaga enviam o currículo. “E, ao ser chamado, passarão por testes de conhecimento, psicológico, específicos de escrita, teste prático de pautas, entrevistas psicológicas e técnicas”, explicou Renata Souza.

Ainda segundo ela, “o estágio é muito importante para a formação do bom Jornalista, pois nele inicia a prática do que aprende na faculdade, com jornalistas premiados e experientes que atuam no Grupo Liberal, e passam a adquirir prática de textos, absorvendo o conhecimento e experiência das multiplataformas desenvolvidas pelo Grupo Liberal, para transmitir a notícia de forma responsável e transparente para os leitores do mundo inteiro”.

Renata explicou ainda que se, por algum momento, ele não participou do processo ou participou e não foi aprovado, ele poderá ser avaliado novamente em outro momento sim. “O importante é ficar atento a futuras vagas”, afirmou.

 

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