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Região Norte registra maior taxa de crimes letais contra a mulher em 2018

Roraima foi o estado com maior número proporcional de mulheres assasinadas. Já o Acre foi o que teve mais casos de feminicídio. Dados são do Monitor da Violência.

Rodrigo Vieira | Conexão AMZ
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Um levantamento divulgado ontem (08), Dia Internacional da Mulher, revela que a situação é ainda mais preocupante pra elas na região Norte. Roraima, por exemplo, foi o estado brasileiro com maior taxa de mulheres assassinadas em 2018. Foram 28 vítimas contra 15, em 2017. Um aumento de 87% nos casos. Os dados são do Monitor da Violência, projeto realizado em parceria pelo portal G1, o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Os números são de fato alarmantes e colocam Roraima bem acima da média nacional no índice de homicídios contra mulheres. No estado, dez a cada 100 mil mulheres. Já em todo país, a taxa é de quatro por 100 mil habitantes.

image Reprodução (Pexels.com)

Feminicídio é uma das causas 

A pesquisa do Monitor da Violência também mostra que, dos 28 registros de assassinatos de mulheres em Roraima no ano passado, quatro foram casos de feminicídio, quando a morte é motivada pela condição de gênero. Os demais são os homicídios dolosos (com intenção de matar) das vítimas. 

Já o Acre é o estado com a maior taxa de feminicídios em todo país: 3,2 assassinatos a cada 100 mil pessoas. No ano passado, o estado registrou 14 casos de feminicídio. No total, 35 mulheres foram vítimas de homicídios dolosos.

image Reprodução (Pexels)

Em 2018, os homicídios de mulheres representaram cerca de 8,7% do total de assassinatos no Brasil. Na prática, significa que, de cada 100 pessoas mortas, mais de oito delas eram mulheres. Um crime a cada duas horas. 

Para o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP), parceiro do Monitor da Violência, muitas das mortes poderiam ter sido evitadas se o funcionamento do sistema de medidas protetivas fosse eficaz. Isso interromperia o ciclo de violência, impedindo desfechos trágicos.

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