Governo do Pará nomeia nora de Josué Bengtson para Ideflor-Bio
Medida é provisória e foi publicada um dia após servidores divulgarem manifesto com pedido de nomeação técnica e reclamação contra paralisação do órgão
O governador Helder Barbalho nomeou, provisoriamente, Karla Lessa Bengtson para o cargo de diretora-geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio). Ela é nora do ex-deputado federal e líder da Igreja do Evangelho Quadrangular no Pará, Josué Bengtson. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado, nesta quinta-feira (17), um dia após os servidores do órgão divulgarem um manifesto reclamando da paralisação do órgão por falta de direção. Segundo o documento, o Instituto estava sem presidente e diretores desde o dia 1º de janeiro.
No manifesto, direcionado ao governador do Estado, os servidores alegam que atividades como fiscalizações em áreas protegidas, elaboração de projetos de restauração florestal e de conservação da sociobiodiversidade estavam prejudicadas pela falta de comando.
No mesmo documento, os servidores informam uma mobilização para que a escolha do novo presidente obedeça critérios técnicos “como previsto na lei de criação do Instituto, a qual afirma que presidente, diretores e coordenadores devem ter reputação ilibada, experiência comprovada e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para quais são nomeado (Lei Estadual nº 6963/07, artigo 4)”.
Karla Bengtson foi assessora de tecnologia da informação e diretora da Escola de Contas do Tribunal de Contas do Estado (TCE), além de chefe da Assessoria de Comunicação da Assembleia Legislativa e do Departamento de Trânsito (Detran-PA), Em 2014, concorreu ao cargo de deputada estadual pelo PTB, mas não se elegeu.
O Ideflor-Bio é uma autarquia criada em 2007, durante a gestão da ex-governadora Ana Júlia Carepa. Entre suas atribuições, está a gestão de todas as florestas públicas estaduais, incluindo as Unidades de Conservação e florestas públicas de produção. O equivalente a cerca de 24 milhões de hectares em áreas de floresta ou aproximadamente 20% do território estadual. Desse total, 21,3 milhões de hectares (18% do território paraense) correspondem às 26 unidades de conservação distribuídas por todas as regiões do estado.
No manifesto, direcionado ao governador do Estado, os servidores alegam que atividades como fiscalizações em áreas protegidas, elaboração de projetos de restauração florestal e de conservação da sociobiodiversidade estavam prejudicadas pela falta de comando.
No mesmo documento, os servidores informam uma mobilização para que a escolha do novo presidente obedeça critérios técnicos “como previsto na lei de criação do Instituto, a qual afirma que presidente, diretores e coordenadores devem ter reputação ilibada, experiência comprovada e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para quais são nomeado (Lei Estadual nº 6963/07, artigo 4)”.
Karla Bengtson foi assessora de tecnologia da informação e diretora da Escola de Contas do Tribunal de Contas do Estado (TCE), além de chefe da Assessoria de Comunicação da Assembleia Legislativa e do Departamento de Trânsito (Detran-PA), Em 2014, concorreu ao cargo de deputada estadual pelo PTB, mas não se elegeu.
O Ideflor-Bio é uma autarquia criada em 2007, durante a gestão da ex-governadora Ana Júlia Carepa. Entre suas atribuições, está a gestão de todas as florestas públicas estaduais, incluindo as Unidades de Conservação e florestas públicas de produção. O equivalente a cerca de 24 milhões de hectares em áreas de floresta ou aproximadamente 20% do território estadual. Desse total, 21,3 milhões de hectares (18% do território paraense) correspondem às 26 unidades de conservação distribuídas por todas as regiões do estado.
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