Ossos são achados no terreno de namorado da estudante trans que está desaparecida
Os ossos passarão por perícia para identificar se são humanos. A estudante desapareceu em junho e o namorado é um dos suspeitos
A Polícia Civil encontrou fragmentos de ossos queimados em um terreno que pertence a Marcos Yuri Amorim, apontado como namorado e suspeito de matar Carmen de Oliveira Alves, estudante trans que está desaparecida desde o dia 12 de junho, em Ilha Solteira, interior de São Paulo.
Antes de sumir, o registro do celular da estudante apontou que o último lugar em que ela esteve foi na casa do namorado, em um assentamento na cidade. Durante as buscas, a polícia encontrou alguns ossos queimados em meio a entulhos no terreno.
Os ossos foram colhidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade, onde passarão por perícia para saber se são humanos. A autoridade policial também coletou amostra genética da mãe da estudante para uma futura comparação de DNA.
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PM também é um dos suspeitos
O namorado da vítima é suspeito de matá-la por não aceitar as pressões para assumir o relacionamento. Ele também mantinha uma relação amorosa com o policial militar ambiental Roberto Carlos Oliveira. As informações são do delegado Miguel Rocha, responsável pela investigação do caso.
Os dois foram presos no dia 10 de julho por suspeita de envolvimento no crime. A jovem desapareceu em 12 de junho, após sair de uma prova do curso de zootecnia no campus de Ilha Solteira da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Segundo o delegado, os homens teriam trabalhado em conjunto para matar a estudante e ocultar o corpo. Yuri era colega de classe de Carmen e a conhecia desde a infância.
Polícia mantém buscas pelo corpo
Antes de sumir, o rastreamento do celular da estudante apontou que o último lugar em que ela esteve foi na casa do namorado, em um assentamento chamado Estrela da Ilha. Na última sexta-feira (11), a polícia esteve no local cumprindo mandados de busca para localizar o corpo de Carmen.
A Guarda Municipal e o Canil da Polícia Militar também foram acionados para auxiliar nas buscas. Um drone também está sendo usado para fazer a varredura, já que se trata de uma área extensa. As casas e os veículos dos suspeitos também foram vistoriados. O objetivo é localizar possíveis vestígios de sangue que possam explicar o que aconteceu com Carmen.
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