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Marcas indesejadas mas com tratamentos para retirá-las

Marcas indesejadas

Que atire a primeira pedra quem nunca olhou de lado para aquela manchinha branca ou vermelha, normalmente em formato linear, que acomete quase a totalidade das mulheres. Não que seja um problema exclusivo delas, mas as estrias, sem dúvida, costumam tirar muito mais o sono do público feminino. Para algumas, inclusive, elas se tornam verdadeiros pesadelos. 

A cosmetóloga e esteticista Bela Rebelo conta que começou a apresentar o problema ainda bem novinha, logo depois da primeira menstruação. “A pele passou a sofrer pelas mudanças hormonais da puberdade”, lembra. Naquele momento, no entanto, os tratamentos ainda não eram tão avançados, o que levou Bela a conviver com as incômodas estrias por muito tempo e em várias partes do corpo: glúteos, seios, coxas, braços e quadril. Ela só foi tratá-las já adulta, aos 26 anos. Fez vários procedimentos e, hoje, é dona de uma clínica de estética, localizada no bairro do Marco, em Belém, onde ajuda outras mulheres a viverem livres das estrias. 

image Bela Rebelo (Acervo Pessoal)

“Hoje, eu posso dizer que a estria não está ligada só ao aumento de peso, como muita gente costuma pensar. Eu era magrinha nessa fase e mesmo assim tive estrias. Também não acho que seja só uma questão genética, porque meus pais não sofreram esse estiramento de pele. A maior causa é a falta de colágeno, mas a prevenção é sempre a melhor saída!”, ensina ela, que também é estudante de biomedicina estética.

Cicatrizes

A dermatologista Rafaela Abud explica que as estrias são áreas de atrofia de pele, que surgem quando as fibras elásticas e colágenas (responsáveis pela firmeza do maior órgão humano), acabam se rompendo e formando essas “cicatrizes”, que podem ter coloração rosada, avermelhada ou esbranquiçada. “Podem ter largura ou espessura variável e predominam em áreas nas quais ocorrem oscilações de peso e/ou crescimento muscular abrupto, como braços, flancos, abdome e glúteos. Outras situações também podem predispor ao surgimento de estrias, como uso de corticoides, anabolizantes, gravidez, uso de próteses e expansores, além própria genética do paciente”, ressalta. 

image Rafaela Abud (Acervo Pessoal)

Segundo ela, atualmente, no mercado, há vários tipos de tratamentos, mas a maior eficácia pode estar ligada à combinação de vários deles. “Utilizamos cremes com ácido retinóico, glicólico, umectantes para hidratação e melhora da elasticidade da pele. Temos ainda aplicação de substâncias bioestimuladoras, para estimular formação de colágeno e auxiliar na flacidez local, o microagulhamento, que melhora não só a coloração das estrias como a textura da pele, além das tecnologias como a luz pulsada e os lasers”, cita. 

Camuflagem

A dermatologista Gleicy Pires diz que, em geral, os tratamentos têm respostas a longo prazo e que a porcentagem de melhora das estrias depende muito do tipo de pele de cada paciente. Ela aponta a camuflagem (micropigmentação) como uma das técnicas também muito utilizadas atualmente. “Ela é indicada quando as estrias são muito mais claras do que a pele. Com uma técnica semelhante à tatuagem, são introduzidos pigmentos beges nas áreas claras para tentar uniformizar a cor. O tom do pigmento deve ser muito bem escondido para se aproximar, o máximo possível, da cor da pele”, detalha. 

O inventor dessa técnica é o tatuador paulista Rodolpho Torres. Ele se apresenta como o “criador mundial da tatuagem estética reparadora” e diz que, por meio desse trabalho, é possível camuflar não apenas as estrias, mas também olheiras, cicatrizes e manchas em geral. “Toda pessoa que possui indicação para fazer uma tatuagem pode fazer meu método. As tintas são todas aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), assim como todos os materiais envolvidos no processo, como tintas, máquinas, agulhas e etc”, explica. 

O método fez e faz tanto sucesso que Rodolpho tornou-se uma referência mundial, tendo entre suas clientes mulheres famosas no Brasil e no mundo, das quais ele prefere não revelar os nomes por uma questão ética. “Muitas delas possuem contratos de publicidade com empresas do ramo de cosméticos e, por isso, nos pedem sigilo absoluto”, pontua. 

Ele também repassa a técnica para médicos e outras pessoas da área da saúde. É o caso da fisioterapeuta dermato-funcional paraense Aline Leal, que também é proprietária de uma clínica de estética. Ela fez alguns cursos com o Rodolpho: um deles, inclusive, de maneira particular, quando ela o acompanhou no atendimento a pacientes, e garante que o resultado desse trabalho é fenomenal. “Sem dúvida, foi um dos melhores investimentos que fiz”, observa. 

Hoje, Aline oferece às suas clientes essa opção, dentre elas, a pedagoga Larissa Santos, de 26 anos. Larissa diz que durante muito tempo sofreu com as estrias até optar pela camuflagem. Fez três sessões e notou uma melhora gigantesca nas manchinhas, que se tornaram quase imperceptíveis. “Acredito que devemos buscar sempre o que nos faz bem. Se as estrias incomodam, entristecem ou envergonham, o melhor a fazer é buscar um tratamento eficaz e duradouro, como a camuflagem. Assim, garantiremos autoestima e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida”, analisa. 

Já a publicitária Maria Eduarda Freitas, de 21 anos, fez o tratamento das estrias com peeling a laser, conduzido pela dermatologista Gleicy Pires. Ela conta que as marcas surgiram na adolescência, sobretudo na área do quadril e dos seios. “Eu sentia muito incômodo ao usar biquíni, roupas curtas, decotadas e afins”, relata. Depois de um tratamento de seis meses, Maria Eduarda está livre das estrias. 

“Hoje, me sinto muito mais segura para usar biquíni, me aceito muito mais ao me olhar no espelho. Comecei a tratar logo, mesmo sendo tão jovem, porque, ao pesquisar sobre isso, notei que com o tempo piora, podendo trazer malefícios para a saúde mesmo”, finaliza.

Para conhecer mais:
@rodolphotatuador

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