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Polícia do Rio revela plano para executar Marcelo Freixo

Atentado ocorreria na manhã do sábado (15) durante encontro com professores

Redação Integrada
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A Polícia Civil fluminense abriu uma investigação para apurar uma denúncia, feita anonimamente, de que um grupo de milicianos da Zona Oeste do Rio de Janeiro pretendia executar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), eleito para a Câmara Federal nas eleições deste ano.

De acordo com a articulação revelada por meio do Disque Denúncia, o plano seria colocado em prática no próximo sábado (15) durante um evento que seria realizado em Campo Grande, bairro da zona oeste do Rio, quando Freixo se reuniria com militantes do PSOL no Sindicato de Professores da rede particular da cidade. A agenda foi divulgada nas redes sociais do parlamentar e foi cancelada assim que a assessoria recebeu o comunicado do setor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Ainda segundo a denúncia, o crime seria cometido por três milicianos, sendo dois comerciantes e um policial militar, ligados ao controle de operações ilegais da máfia de caça-níqueis e do jogo do bicho. Eles foram identificados durante as investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco, também do PSOl, e de seu motorista, Anderson Gomes, em março deste ano.

Umas das motivações possíveis para a execução é que Marcelo Freixo presidiu a CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro há dez anos, e que culminou com o pedido de indiciamento de mais de 200 políticos, policiais, agents penitenciários, bombeiros e civis. A partir disso passou a receber ameaças de morte e contar com escolta policial.

A bancada do PSOL na Câmara pediu proteção ao deputado federal também em Brasília e avisou que cobrará providências do atual e do futuro governo.

Nesta quinta-feira (13), Marcelo Freixo se pronunciou sobre o relatório da polícia que trata da interceptação do plano pelo Twitter. "Estou sendo ameaçado mais uma vez. Não é uma ameaça  ao Freixo, mas à democracia. Não é uma questão pessoal, é muito mais que isso. A Zona oeste hoje está sendo governada pelo crime."

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