No Pará, Jair Bolsonaro indica tratamento precoce contra a covid e diz: 'Sou imorrível'

"Não desistiremos porque o presidente, além de “imorrível”, é “imbrochável” também" declarou o presidente.

O Liberal
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O presidente Jair Bolsonaro participou, no início da tarde desta sexta-feira (18), da cerimônia de entrega da pavimentação de 102 km da Rodovia Transamazônica (BR-230), no município de Novo Repartimento. Em seu pronunciamento, assim como fez em Marabá, ele voltou a criticar governos que adotaram medidas restritivas às atividades econômicas para conter o avanço do coronavírus. Bolsonaro também voltou a incentivar o tratamento precoce para a covid-19, como já havia feito em declarações públicas anteriores. 

. Veja o Minuto a Minuto da visita de Jair Bolsonaro a Marabá, Novo Repartimento e Belém

Jair Bolsonaro chegou a Novo Repartimento acompanhando de várias autoridades, entre ministros, deputados e senadores, e destacou a representação religiosa em sua comitiva. "Somos de um país de mais de 90% de cristãos. Respeitamos todas as religiões, mas é muito bom ter Deus no coração", declarou, para em seguida elogiar a sua equipe de Governo. "Nós só podemos trabalhar e entregar obras se tiver gente competente e com vontade de trabalhar ao seu lado. Graças a Deus, no meu governo não temos esse problema, porque todos trabalham incansavelmente por esse País. Todos nós queremos entregar, no futuro, o comando desse país, a uma pessoa que seja semelhante a nós, de direita, conservadora, que respeita a família, os seus militares e acima de tudo deve lealdade a seu povo".

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Sobre a covid-19, o presidente afirmou que o País enfrenta um problema sério, mas, que "graças à garra, determinação e coragem do trabalhador brasileiro", está resistindo. "O agronegócio não parou. Os homens e mulheres que trabalhavam nessa obra - mencionando o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) - também não pararam, assim como nossos caminhoneiros e tantos outros profissionais, em especial os da saúde", disse Bolsonaro.

Ao criticar novamente os governadores que decretaram medidas restritivas em seus estados, Bolsonaro repetiu o discurso feito em Marabá. "Aqueles governadores que fecharam o comércio, que decretaram toque de recolher, que impediram vocês de trabalhar, a história reserva um local no ostracismo para esses políticos. Desde o começo eu disse que tínhamos dois problemas: vírus e desemprego. Eu, Jair Bolsonaro, não fechei um botequim sequer, porque sei da necessidade de vocês em levar o sustento para dentro de casa".

O presidente também voltou a falar dos R$ 300 bilhões investidos pelo governo federal para pagamento do auxílio emergencial, ano passado. "Queremos, sim, buscar uma igualdade por cima, o melhor pra vocês. Não desistiremos porque o presidente, além de “imorrível”, é “imbrochável” também", disse ele, criticando, em seguida, a CPI da Covid-19.

"Não vai ser uma CPI da mentira, onde não busca a verdade, que se ilude achando que vai derrubar o governo federal, um presidente da República que nunca se furtou no seu dever de decidir. Pior que uma decisão mal tomada, é uma indecisão. Não ficamos indecisos em momento algum. Recomendo àqueles que tem problema com a covid: “procure seu médico para o tratamento precoce”. Eu, lá atrás, tomei hidroxicloroquina, assim como muitos tomaram ivermectina. Isso não mata ninguém! Vocês sabem o que é malária e tomam esse medicamento, ninguém morreu por causa disso. Muito pelo contrário, salva vidas", afirmou o presidente.

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