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Marcelo Freixo muda de partido. Vereador do PSOL em Belém declara: 'uma pena'

A decisão de Freixo foi anunciada nesta sexta-feira (11)

O Liberal

O deputado federal Marcelo Freixo anunciou nesta sexta-feira (11) que seu ciclo no PSOL terminou. Após 16 anos no partido, Freixo atribui a mudança ao momento político do país. Para ele, as próximas eleições majoritárias, que ocorrerão ano que vem, serão “um plebiscito sobre se a Constituição de 1988 ainda valerá no Brasil”. “É urgente a ampliação do diálogo e a construção de uma aliança com todas as forças políticas dispostas a somar esforços na luta contra o bolsonarismo”, declarou em nota em suas redes sociais.

O vereador de Belém Fernando Carneiro, do PSOL, ainda nesta quinta-feira (10), antes que Freixo anunciasse a decisão, utilizou suas redes sociais para tratar do assunto. “Ao que parece o deputado federal Marcelo Freixo vai mesmo para o PSB. Uma pena. Sua trajetória política é muito importante para a esquerda brasileira, mas sucumbir ao eleitoralismo é melancólico”, publicou.

 

Leia a nota de Marcelo Freixo na íntegra:

“Ingressei no PSOL em 2005, antes de me eleger deputado estadual. De lá para cá, compartilhamos uma bela história e colocamos o partido no centro da luta pela democracia. Juntos fizemos as CPIs das Milícias, do Tráfico de Armas e Munições e dos Autos de Resistência; enfrentamos os governos Cabral e Pezão; colocamos a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa a serviço dos esquecidos pelo poder público; disputamos a prefeitura do Rio numa linda campanha que encantou a cidade e fomos ao front contra o governo Bolsonaro. Mais do que companheiros de luta, as pessoas com quem construí o PSOL são amigos com os quais divido projetos de vida. ⠀

Hoje, encerro esse ciclo com a certeza de que apesar de não estarmos no mesmo partido seguiremos na mesma trincheira de defesa da vida, da democracia e dos direitos do povo brasileiro. Essa decisão foi longamente amadurecida e tomada após muito diálogo com dirigentes nacionais e estaduais, a quem agradeço pelas reflexões fraternas que compartilhamos. ⠀

Os retrocessos institucionais e humanos provocados por Bolsonaro em apenas 2 anos de governo impõem novos desafios à democracia e à atuação do campo progressista. É urgente a ampliação do diálogo e a construção de uma aliança com todas as forças políticas dispostas a somar esforços na luta contra o bolsonarismo. É hora de colocarmos nossas divergências em segundo plano para resgatarmos o país do caos e protegermos a vida dos brasileiros. As eleições de 2022 serão um plebiscito sobre se a Constituição de 1988 ainda valerá no Brasil. Por isso nós democratas não temos o direito de errar: do outro lado está a barbárie da fome, morte e devastação. ⠀

Seguirei me dedicando à construção de pontes, reafirmando o valor do diálogo e o papel da política como meio de resolvermos pacificamente os problemas do país. Nosso dever histórico é derrotar Bolsonaro nas urnas e o bolsonarismo enquanto projeto de sociedade. Sei que o PSOL e eu estaremos do mesmo lado para cumprir essa tarefa”.

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