Senadores paraenses Jader Barbalho e Zequinha Marinho vão integrar a CPI da Pandemia
Comissão investigará ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia e a aplicação de recursos federais por estados e municípios no combate à Covid-19
Dois parlamentares do Pará integrarão a CPI da Pandemia, instalada na última terça-feira (13) no Senado Federal. Pelo Bloco MDB, PP e Republicanos, o senador Jader Barbalho (MDB) será um dos suplentes. Já Zequinha Marinho (PSC) foi dos indicados, também para suplência, do Bloco parlamentar Vanguarda, que é formado por senadores do DEM, PL e PSC. Essa comissão investigará ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia e a aplicação de recursos federais por estados e municípios no combate à Covid-19.
Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a CPI da Pandemia pode ser instalada em menos de 10 dias e suas atividades deverão ser presenciais. Sobre o funcionamento da CPI, o presidente comentou ainda que a própria comissão terá a liberdade de decidir o formato do seu trabalho, e inclusive de conduzir atividades não-presenciais.
Para o senador Zequinha Marinho "apesar da CPI ser uma ferramenta constitucional do parlamento, o momento é inadequado. Para combater a pandemia, é necessária a união de todos para salvar vidas", comentou o parlamentar paraense.
Zequinha destacou ainda o trabalho desenvolvido pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal na investigação em casos de atos ilícitos, mas reforçou que "debaixo da imposição do STF, o Senado não poderia se furtar e deixar de cumprir a decisão judicial", analisa o senador.
De acordo com o art. 145 do Regimento Interno do Senado Federal, a CPI encaminhará suas conclusões, se for o caso, ao Ministério Público para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. Além dos dois senadores paraenses, farão parte da comissão outros 11 senadores titulares e 5 suplentes. O apoio ao governo de Jair Bolsonaro deve ser minoria no colegiado, já que há apenas 4 senadores que são mais ligados ao Planalto, e outros 7 que são oposicionistas ou independentes.
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