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Governo vai destinar 95 mil cestas de alimentos a moradores do Marajó

Entregas serão feita por meio do programa Abrace o Marajó

Thiago Vilarins
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SUCURSAL DE BRASÍLIA (DF)

Devido ao agravamento da situação causada pela pandemia de Covid-19 na região do Marajó, o governo federal anunciou na sexta-feira (2) que, por meio do programa Abrace o Marajó, vai destinar cerca de 95 mil cestas de alimentos para pescadores artesanais do arquipélago.

A iniciativa foi comunicada aos 16 prefeitos do Marajó em reunião realizada na tarde de quinta-feira (1º) com a presença da ministra Damares Alves, titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

"O Marajó é uma prioridade desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro. Estamos trabalhando muito para abraçar a região com desenvolvimento econômico e social, apesar da pandemia", afirmou a ministra.

O Abrace o Marajó é coordenado pelo MMFDH e tem ações executadas em diversos ministérios. As cestas de alimentos, por exemplo, serão entregues pelo Ministério da Cidadania. Do total de previstos, cerca de 3 mil cestas também chegarão a comunidades quilombolas da região.

Durante a reunião, a secretária-executiva do MMFDH, Tatiana Alvarenga, destacou que o foco principal no momento é atender a demanda emergencial para segurança alimentar, mas que o governo federal vem trabalhando os temas do Abrace o Marajó de forma ampla. “Nós somos o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Temos o dever de fazer a proteção desses públicos”, disse.

Na reunião, também estiveram presentes o secretário Especial Adjunto de Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, Dante Viana; e a coordenadora-geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Karine Santos.

Além das cestas de alimentos, Viana destacou o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que busca promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. O programa compra alimentos produzidos pela agricultura familiar para pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, por exemplo. “Os 16 municípios possuem saldo de R$ 855 mil no programa”, disse Viana.

Ainda participaram da reunião a secretária de Assistência Social, Maria Barbosa, e o secretário nacional de Inclusão Social e Produtiva, Celso Matsuda, ambos do Ministério da Cidadania.

A coordenadora-geral Karine Santos destacou que, durante a pandemia, mesmo com escolas fechadas, não houve a suspensão de repasses para o programa. O Fundo é vinculado ao Ministério da Educação (MEC).  “Nós fizemos uma flexibilização para que os recursos para alimentação escolar pudessem ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios e distribuídos para estudantes matriculados na rede pública”, explicou.

PROGRAMA

Criado pelo governo federal em março deste ano, o programa busca o desenvolvimento socioeconômico dos 16 municípios que compõem a ilha do Marajó. As ações são uma resposta estratégica para a recuperação da dignidade humana da população marajoara.

O Marajó possui cerca de 550 mil habitantes. É o maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta. Formado por cerca de 2.500 ilhas e ilhotas, tem potencial de desenvolvimento e crescimento, mas, atualmente, conta com oito municípios na lista daqueles com pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil.

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