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Falso médico é preso em caso que envolve prefeitura paraense

Polícia flagra estudante de medicina enquanto ele prescrevia medicação em consulta

Redação Integrada
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O prefeito Roberto Pina, do município de Igarapé-Miri, no Pará, e a secretária de saúde da cidade, Nazianne Barbosa Pena, tiveram os nomes envolvidos em um escândalo que envolve uma investigação da Polícia Civil (PC). No último sábado (3), um homem que se passava por médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município foi preso em flagrante, e os denunciantes afirmam que os crimes tiveram a aprovação tanto do prefeito como da secretária. O prefeito afirma que a empresa responsável pela gestão já se “responsabilizou” pelo caso.

A prisão do homem ocorreu após denúncias anônimas, e os policiais civis começaram a investigar o caso e descobriram que o suspeito, estudante do sexto ano do curso de medicina, realizava consultas médicas e prescrevia medicamentos com um número de inscrição falso do Conselho Regional de Medicina (CRM). O investigado foi detido logo após realizar um atendimento a um paciente e assinar o receituário médico. Na ocasião, ele foi encaminhado para Unidade Policial de Igarapé-Miri para os procedimentos cabíveis.

Nesta terça-feira (6), o delegado Aloísio Machado, da PC, informou que o procedimento foi finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário. Sobre a identidade do criminoso, a Polícia Civil informou que não pode conceder informações, em respeito à nova lei de abuso de autoridade.

A reportagem questionou se o prefeito Roberto Pina e a secretária Nazianne Pena também estão sendo investigados, e se a polícia conseguiu algum avanço em relação aos dois, mas o delegado pontuou que até o momento não, destacando que “ainda haverá diligências para apurar outras denúncias, além de eventuais diligências requisitadas pelo Ministério Público”.

Defesa

Procurado pela reportagem, o prefeito Igarapé-Miri informou que a empresa contratada para prestação de serviços médicos já se responsabilizou pelo ocorrido e que o contrato será rescindido. "Nós contratamos uma empresa e, por acaso, o médico do plantão mandou o rapaz cobrir para ele. A responsabilidade é da empresa, ela se manifestou, o processo está correndo. Vamos rescindir o contrato porque a empresa pisou na bola. Não recebi nenhuma notificação formal e não prestei depoimento, mas já estamos tomando algumas previsões", destacou.

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