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Entidades paraenses se organizam para ato pró-Bolsonaro no dia 15

Manifestação maior ocorre em Brasília, mas também podem ocorrer atos no Pará

Fabrício Queiroz

Entidades do setor rural organizam para o dia 15 de maio um ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. De acordo com informações da Agência Estado, a mobilização também pretende reunir manifestantes contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo fim das medidas de isolamento social decretadas por governadores e prefeitos em todo o Brasil.

A expectativa é que cerca de 100 sindicatos rurais de todo o país participem do ato na capital federal. Outras organizações representativas do setor também estão envolvidas na articulação, como é o caso da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), da Associação Nacional de Defesa dos Agricultores, Pecuaristas e Produtores da Terra (Andaterra) e da Associação dos Cafeicultores do Brasil (Sincal), que são as principais articuladoras do movimento a nível nacional.

No Pará, algumas ações já vêm sendo realizadas, como a arrecadação de recursos, a produção de camisetas e cartazes e a organização de caravanas. Além disso, alguns produtores rurais informam que pretendem viajar em veículo próprio ou de avião para participar da manifestação. O ato, ainda sem horário informado, deve ter concentração na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência.

“Nada impede que em alguns municípios, principalmente aqui do Pará, tenha algum tipo de manifestação, devido à distância e à dificuldade de chegar em Brasília, mas a grande mobilização vai ocorrer em Brasília no dia 15”, afirma Fernão Zancaner, vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa).

O produtor rural afirma, ainda, que os atos não devem se posicionar contra o Judiciário ou outros poderes. “Na nossa pauta não vai constar nenhum tipo de pressão contra o Judiciário, o STF ou qualquer movimento no sentido de mobilização do Exército para intervenção”, disse Zancaner, que complementa: “É um movimento democrático pra reforçar justamente a democracia, não pra ir contra ela”.

Entre as principais pautas elencadas pela organização local estão: o apoio ao presidente, o apoio às reformas administrativa e tributária, a valorização do produtor rural e a defesa das liberdades individuais. Além disso, o movimento defende a regularização fundiária com segurança jurídica para o agronegócio.

Fernão Zancaner lembra que o Brasil terminou o ano de 2020 com superávit de 7% na balança comercial, equivalente a US$ 50,99 bilhões, muito influenciado pela atuação do agronegócio. Para este ano, a expectativa é que este saldo cresça outros 4%. Para ele, este resultado mostra que “mesmo com toda essa crise, o agronegócio vem produzindo, vem crescendo e vem ajudando o Brasil a superar essa crise absurda que está se assolando sobre nós”.

Com a organização da manifestação, o setor rural busca mobilizar a sociedade para a necessidade de desburocratização e modernização do Estado. “O objetivo da manifestação é mostrar a força do agro e cobrar das instituições o trabalho firme, rápido e eficiente para que as pautas que o presidente está colocando das liberdades econômicas e da eficiência do Estado sejam aprovadas na maior rapidez possível”, disse o vice-presidente da Faepa. “Nós precisamos que o país se modernize para que todo mundo possa ter oportunidade de contribuir com esse crescimento do Brasil”, completa.

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