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Em Brasília, Helder reúne com embaixador da Rússia sobre liberação da vacina Sputnik V

Governador do Pará visitou Alexey Kazimirovitch para reafirmar o interesse na compra do imunizante fabricado pelo Instituto Gamaleya

Thiago Vilarins (Da Sucursal Brasília)

Na tentativa de reverter a negativa de importação da Sputnik V feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no dia 26 de abril, governadores do Norte e Nordeste apresentaram novos documentos ao órgão sobre a vacina. Além de um relatório do Instituto Gamaleya, entidade russa responsável pelo desenvolvimento do imunizante, foi encaminhada uma manifestação técnica do Comitê Científico de Combate a Coronavírus do Consórcio do Nordeste, formado por nove Estados da região.

 

 

O documento defende que a eficácia e segurança Sputnik V foram "provadas por testes clínicos fase 1/2 e 3 já publicados em revistas científicas de alto impacto e em avaliação de campo após vacinação em massa". O parecer afirma ainda que pode solicitar a importação da vacina "de forma emergencial e de caráter excepcional, adicionando salvaguardas para assegurar a qualidade dos lotes importados da Rússia preservando a saúde da população brasileira".

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Em paralelo, o governador do Pará, Helder Barbalho, representando os estados do Norte que pretendem comprar a vacina, e do Piauí, Wellington Dias, presidente do consórcio Nordeste, reuniram-se na tarde desta terça-feira (4) com o embaixador da Rússia, Alexey Labetskiy, para reafirmar o interesse na compra da Sputnik V. Já foi formalizada entre a fabricante russa e os Estados das duas regiões a compra de 37 milhões de doses do imunizante.

"Este é um momento de mediar a relação do Instituto Gamaleya, que produz Sputnik V, com a Anvisa, para que possamos o mais rápido ter os esclarecimentos necessários que possam permitir com que a agência de vigilância e saúde do Brasil possa certificar a vacina, e, consequentemente, nós possamos ter mais esta oferta. O Brasil, o Pará, precisam de vacina. Vacina é o único caminho para salvar a vida da população e para virar a página da pandemia para retomada da vida normal, para retomada da economia", disse o governador paraense a O Liberal, logo após sair do encontro com o embaixador russo.

Já Wellington Dias disse que, além da Sputnik V, o consórcio "está atrás de outras vacinas". "Nós temos a Covaxin, que também está no mesmo processo, aguardando a aprovação. [Estamos] atrás da Pfizer para que possa antecipar a entrega", disse.

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