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Eduardo Bolsonaro intensificou 'condutas ilícitas', diz Moraes

A PF apontou que Bolsonaro tem atuado para dificultar o julgamento do processo do golpe e disse que as ações poderiam caracterizar crimes de coação no curso do processo, obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional.

Estadão Conteúdo
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No documento, o ministro determinou que fossem anexados ao inquérito links de postagens e entrevistas realizadas por Eduardo com o que chamou de "ataques ao Supremo Tribunal Federal nas redes sociais". Em uma das postagens, o filho de Bolsonaro se refere a Moraes como "ditador" e "gangster de toga", além de afirmar que suas decisões são "censura e medidas de coerção".

Nesta sexta-feira, 18, Moraes determinou medidas cautelares contra o ex-presidente e teve sua decisão confirmada pela maioria da 1ª Turma do STF. Bolsonaro foi alvo de buscas da Polícia Federal (PF), vai usar tornozeleira e está proibido de acessar redes sociais. A PF apontou que Bolsonaro tem atuado para dificultar o julgamento do processo do golpe e disse que as ações poderiam caracterizar crimes de coação no curso do processo, obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional.

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A declaração foi feita nas redes sociais, após a decisão que determinou uma série de medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Após a operação, ainda na sexta-feira, o secretário de Estado do governo de Donald Trump, Marco Rubio, anunciou a revogação imediata do visto americano de Moraes, de seus aliados na Corte e familiares diretos. Essa é a primeira sanção adotada pelo governo dos Estados Unidos diretamente contra o ministro.

Na manhã deste sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou-se em solidariedade aos ministros e afirmou que "a interferência de um país no sistema de Justiça de outro é inaceitável e fere os princípios básicos do respeito e da soberania entre as nações".

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