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'Cão que ladra não morde', diz Ciro Gomes sobre Bolsonaro

Para o ex-ministro e ex-governador, o país não pode mais cultuar personalidades e, sim, buscar saídas para o país na economia e na política

Com informações da CBN

O ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes comentou o ambiente radicalizado no país, que teve novo capítulo com as declarações de Bolsonaro em ameaça aberta ao STF. Ele foi o entrevistado na quinta-feira do JCBN2. 

‘A gente aprende que cão que ladra não morde’, minimizou. ‘(Ele) é um cão que está apavorado. Se der um grito, ele corre’. Mas Ciro Gomes admite que há riscos em jogo. Ele chama de ‘constrangedoras conexões’ de filhos de Bolsonaro com milícias. ‘Eu sempre soube o que eles eram: gente desonesta e muito perigosa. Bolsonaro roubava dinheiro da gasolina’, disparou.

Para o ex-governador, que lança o livro ‘Projeto nacional, o dever da esperança’, não há ambiente no Brasil para um golpe de estado, nem há ambiente internacional. ‘E se houvesse golpe não seria para manter um boçal como Bolsonaro’. Ciro ainda dispara críticas aos aliados do presidente, como o mais novo deles, o ex-deputado federal Roberto Jefferson.

Na conversa, ele ainda volta seu radar ao PT, que cresceu, segundo ele, com discurso de combate à corrupção, assim como aconteceu em vários países da Europa. ‘Deu-se um fracasso imenso e a ultra-direita ganhou força. Precisamos substituir ódios e paixões por inteligência e diálogo’. Ele disse, ainda, que o país não pode mais cultuar personalidades e, sim, buscar saídas para o país na economia e na política.

Ciro comentou, ainda, sobre a contaminação pelo coronavírus e os números alarmantes do Brasil. 'Fico muito triste com a pandemia, que está matando mais de 25mil pessoas'. Sobre o livro que está lançando, ele disse que o Brasil precisa de um ‘novo normal’. ‘A pandemia vai permitir que se debruce sobre este tipo de felicidade falsa que hoje viemos, de consumismo que mata o planeta Terra e que transforma uma maioria em excluídos de um banquete’.

Na entrevista, o ex-presidenciável defende que se abra um debate fraterno e respeitoso, para uma mudança de rumos no Brasil. No livro, ele foca em dados econômicos para tentar achar saídas para as seguidas crises do país. 'Falo muito em números, de onde vem o dinheiro e a ideia de fazer o Brasil um país com desenvolvimento humano. Proponho também um conjunto de reformas e especulo sobre esquerda e direita e sobre o que está acontecendo no mundo e no Brasil'.

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