Bunker de Paulo Vieira de Souza teria o dobro de dinheiro do de Geddel

Ex-diretor da Dersa: "chegava a colocar notas para 'tomar sol' para evitar bolor"

Agência Estado

A Polícia Federal (PF) cumpriu 12 mandados de busca e apreensão e um de prisão na 60ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Ad Infinitum. O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza foi preso em São Paulo.

De acordo com o delegado da Polícia Federal Alessandro Vieira, Souza deveria seguir para Curitiba (PR) ainda nesta terça-feira (19), mas ficou em São Paulo a pedido do Ministério Público porque tem "compromissos judiciais" na capital relativos a outros processos, como uma audiência na manhã desta terça-feira.

"São pessoas investigadas e que respondem a outros processos criminais. Temos a sensação de que estamos diante de um ciclo interminável de corrupção e lavagem de dinheiro", afirmou o delegado.

De acordo com o procurador da República Roberson Pozzobon, Paulo Vieira participou de lavagem de mais de R$ 100 milhões. A operação envolve a Odebrecht e também investiga os outros supostos operadores do esquema Rodrigo Tacla Duran, Adir Assad e Álvaro Novis.

Nos depoimentos, os operadores disseram que Paulo Vieira tinha um bunker para guardar propinas de mais de R$ 100 milhões e que chegava a colocar notas para "tomar sol" para evitar bolor. "O bunker de Paulo Preto (sic) tinha o dobro do bunker do Geddel (Vieira Lima)".

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