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Bordalo cobra celeridade em investigação de assassinato

Nesta semana completa 45 dias da morte do conselheiro Paulo Anacleto

Redação Integrada
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A morte de Paulo Anacleto, ex-vereador e conselheiro tutelar do município de Anapu, completou 45 dias nesta semana, e o caso vem sendo apurado pelos órgãos competentes. Segundo a Polícia Civil do Estado, a linha de investigação sobre o crime corre em sigilo para não prejudicar o andamento da apuração. No dia 10 de dezembro do ano passado, dia seguinte ao assassinato de Anacleto, a mesa diretora da Assembleia Legislativa deferiu moção apresentada pelo deputado estadual Carlos Bordalo (PT), pedindo à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) e Ministério Público celeridade na investigação do crime.

“Sei que foram tomadas providências para investir numa investigação mais rápida. São, normalmente, mortes muito complexas, porque envolvem interesses fortes locais”, ressalta o deputado Bordalo, confirmando que o caso do ex-vereador segue em sigilo. “Há uma linha do governo atual que tem sido de combater a impunidade e resolver o mais rápido possível essas situações de grande repercussão social. Temos vistos casos respondidos com agilidade, como o de Marituba”, observa Bordalo.

O petista pretende acionar novamente a Polícia Civil, no próximo mês, para saber quais informações podem ser adiantadas sobre o caso de Paulo Anacleto, apesar do caráter sigiloso do processo.

Na moção apresentada no final do ano passado, o parlamentar ressalta que a vítima retornava de um jogo de futebol, na companhia do filho, quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram do carro em que o conselheiro tutelar estava e efetuaram vários disparos de arma de fogo em sua direção. O ex-vereador morreu na hora.

“Infelizmente, a violência é um fator histórico que sempre atentou contra a vida daqueles que defendem os direitos fundamentais. Lembremos de Dilma Ferreira, importante liderança do movimento atingido por barragens (MAR), que também foi assassinada no início deste ano (2019). A violência contra as lideranças que lutam por direitos humanos é gravíssima e tem um elevado índice de acontecimentos no estado”, disse Bordalo, na justificativa da moção. “Não podemos permitir que mais um crime fique sem resposta, contribuindo ainda mais para o aumento da violência no Estado”, completou.

No documento, ele pede a apuração rigorosa e urgente do homicídio, com punição dos autores. A moção foi recebida e deferida pela mesa diretora no dia 10 de dezembro.

O Liberal também procurou o Ministério Público para saber mais informações sobre o caso, mas não obteve resposta.

CASO

O ex-vereador e conselheiro tutelar de Anapu, Paulo Anacleto, foi morto por homens numa moto, por volta das 21h, no dia 09 de dezembro, no município do sudoeste do Pará. Os disparos foram feitos em frente à escola Maria das Dores, numa praça bastante popular do centro da cidade. Ele deixou mulher e quatro filhos. Um dos filhos, de apenas sete anos de idade, estava com o pai no momento do assassinato. A criança, assustada e aos prantos, saiu correndo do veículo do pai, sendo amparada por transeuntes. A vítima havia sido reeleita para o Conselho Tutelar do Município, em outubro de 2019.

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