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Bolsonaro pode levar pessoalmente texto da reforma da Previdência ao Congresso

Palácio do Planalto estuda ainda um pronunciamento de Bolsonaro para explicar à população a necessidade da reforma

Reuters
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O presidente Jair Bolsonaro poderá levar pessoalmente ao Congresso o texto da reforma da Previdência, em uma forma de colocar diretamente seu peso de presidente recém-eleito por trás do projeto.

As informações foram repassadas à Reuters pela assessoria de comunicação da Presidência.

O Palácio do Planalto estuda ainda um pronunciamento de Bolsonaro para explicar à população a necessidade da reforma. O formato também ainda não está decidido. A primeira intenção é que seja usada uma rede nacional de rádio e tevê, que tem alcance maior, especialmente para a população mais pobre.

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No entanto, não está descartado o uso das redes sociais, como meio principal ou pelo menos em paralelo, já que Bolsonaro faz uso constante das redes e tem hoje mais de 3,3 milhões de seguidores no Twitter.

O presidente também deve se reunir em algum momento desses dias iniciais com líderes partidários para apresentar a reforma, como havia prometido fazer ainda na transição. Na quarta-feira, já tem uma reunião marcada com a bancada do PSL.

Segundo o líder do governo da Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), na quinta deve haver um café da manhã com líderes de outros partidos.

A intenção do Planalto é que o presidente assuma a defesa do projeto nesses primeiros momentos para dar a ele o peso presidencial. Depois, no entanto, caberá ao secretário da Previdência, Rogério Marinho, seguir com as explicações e apresentação da proposta de reforma, que é bastante complexa.

O governo e seus aliados no Congresso têm insistido na necessidade de uma campanha ampla para a população sobre a necessidade da reforma. Uma das críticas principais à proposta apresentada pelo ex-presidente Michel Temer --que, na versão final, era menos dura do que deverá ser a de Bolsonaro-- foram as dificuldades de comunicação e o fato de a população ser majoritariamente contra a reforma.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, é um dos que tem batido nesta tecla. O general defende publicamente uma campanha de convencimento, "com a linguagem do homem comum", para mostrar que no atual sistema os mais jovens não terão direito a se aposentar por falta de recursos.

Na verdade, as campanhas do governo Temer atacaram o mesmo ponto, além de tentar passar a ideia de que iria acabar com os privilégios dos servidores públicos. No entanto, aliados alegam que ela chegou tarde, quando já estava formada na cabeça das pessoas uma ideia negativa.

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