Augusto Aras será sabatinado na próxima quarta-feira no Senado

Segundo senadora Simone Tebet, indicação deve ser votada no mesmo dia

Reuters

A sabatina do indicado para comandar a Procuradoria-Geral da República, o subprocurador-geral Augusto Aras, ocorrerá na próxima quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), informou a presidente do colegiado, senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Segundo ela, há possibilidade de o plenário do Senado votar a indicação no mesmo dia da sabatina. Tebet ressaltou, no entanto, que terão de ser levados em conta o horário em que terminar o processo na CCJ, o clima entre os senadores e também a vontade do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que tem a prerrogativa de pautar as votações no plenário.

“Nós iremos encerrar a sabatina no dia 25. A depender do horário, da manifestação da vontade soberana da comissão, poderá estar sendo solicitado pedido de urgência para o plenário”, disse Tebet.

“Aí é uma decisão do presidente (do Senado) pautar no mesmo dia ou não”, acrescentou.

A senadora disse ter a expectativa de que Aras possa, durante a sabatina, se pronunciar sobre questões como o combate à corrupção e o papel que o Ministério Público desempenha.

“Ele pode, o Ministério Público, hoje, alavancar o desenvolvimento, mas ele também tem hoje, pela Constituição, o poder de travar o desenvolvimento do país”, afirmou a presidente da CCJ.

“A vinda do procurador pode esclarecer todos esses pontos para que os senadores se sintam confortáveis de deliberar e dar seu voto.”

Na semana passada, em longa reunião com senadores, Aras afirmou em que não seguirá um alinhamento automático com o presidente Jair Bolsonaro, segundo relato de parlamentar presente no encontro.

Em mais de um momento, Bolsonaro sugeriu que procurava alguém alinhado às diretrizes do governo. Após anunciar o nome de Aras, no entanto, o presidente disse que, uma vez aprovado pelo Senado, o novo PGR não deveria mais satisfação a ele.

Para assumir o cargo, Aras precisa ser submetido a uma sabatina na CCJ do Senado, e depois, a uma votação no plenário da Casa, onde precisa alcançar pelo menos 41 votos favoráveis, maioria absoluta dos 81 senadores.

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