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Vendedor de bombons é morto em São Brás com tiro na cabeça

Crime foi por volta das 20h em frente o Terminal Rodoviário de Belém. Colegas do trabalhador choraram a perda dele, que deixa três filhos

Valéria Nascimento

De acordo o sargento Luciano Calandrini do 2º Batalhão Policial Militar (BPM), a vítima é Valdemar Viana, 44 anos, dono de uma pequena barraca de bombons e acessórios, como carregador de aparelho celular. Ele foi morto com um tiro na nuca, à esquerda, em uma ação rápida de dois homens em uma moto, por volta das 20h deste domingo (24), bem em frente ao Terminal Rodoviário de São Brás. 

De acordo com vendedores do local, a vítima trabalhava há 10 anos, no mesmo lugar, em São Brás. O sargento Luciano Calandrini informou que tudo não levou dois minutos. A dupla homicida agiu rápido. Eles encostaram a moto rente à calçada, em frente à barraca de Valdemar Viana, conhecido entre os colegas como o Negão, então os dois homens desceram, trocaram algumas palavras e um deles logo sacou a arma e deu um tiro certeiro na cabeça do vendedor, que caiu e morreu de imediato.

A equipe do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves informou que o disparo atingiu a nuca da vítima, à esquerda. "Ele estava conversando com o funcionário dele quando foi atingido'', comentou uma perita do Renato Chaves. O delegado Eduardo Rollo afirmou que ainda levantaria se Valdemar  Viana tinha alguma passagem pela polícia ou sistema penal. "O rapaz que estava com a vítima na hora, disse que não viu os motoqueiros, eles vieram e um deles deu o tiro quase que pelas costas da vítima", contou o delegado. 

A morte de Valdemar consternou vários colegas de trabalho dele. Todos afirmam que estão surpresos. Não entendem o porque de ele ter sido morto de modo covarde, comentam. A Polícia Militar informou, ainda, que nada foi roubado do Valdemar. 

"Eu trabalho com ele há 14, eu ajudava ele aqui na barraca. Ele sempre foi um bom trabalhador, uma pessoa de bem. Hoje, eu estava de folga, soube agora. Quem estava ajudando ele hoje, era um outro rapaz. A gente não sabe como foi, me disseram que ele estava prestando conta, fazendo o levantamento dele na hora'', afirmou Diego Brito, que se apresentou como funcionário de Valdemar. Na barraca da vítima além de bombons e carregadores de aparelho celular, havia sombrinhas, salgadinhos ensacados e dois isopores de refrigerantes e cervejas.

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