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Suspeito de assediar o sobrinho é morto com três tiros na cabeça em matagal

A vítima chegou a passar um tempo em outra localidade, mas quando retornou, foi envolvido em uma emboscada

Ana Laura / O Liberal

João Vitor Maciel de Souza, 19 anos, foi assassinado com três tiros na cabeça na tarde desta segunda-feira (21), na rua Anazira, localidade conhecida como Morro do Macaco, no bairro da Pratinha, em Belém. O corpo foi encontrado por populares por volta das 14h30, num terreno abandonado, dominado pelo mato. O local fica a dois minutos do local onde a vítima morava. A Polícia Militar foi acionada, através do Centro Integrado de Operações (Ciop), e esteve fazendo o isolamento do local.

De acordo com informações repassadas pela família à polícia, no local do crime, há dois meses, João teria estuprado o próprio sobrinho, uma criança de 9 anos. Após o suposto estupro, a vítima vinha recebendo ameaças da população. Com medo, passou uma temporada na casa de um tio, no município de Igarapé-Miri, de onde havia retornado há pouco tempo.

A área onde o corpo de João Vitor foi encontrado é considerada zona vermelha pela polícia. Moradores do entorno da localidade não quiseram se identificar, mas comentaram que João foi visto sendo levado para o local por dois homens em uma motocicleta vermelha. Os suspeitos desferiram os tiros ali mesmo e fugiram.

A versão foi confirmada pelo soldado Abraão, do 24º Batalhão da Polícia Militar. “A informação que a gente tem é essa. De que foi trazido para cá por dois homens, que mandaram ele descer e efetuaram os disparos. Como ele já vinha recebendo ameaças, provavelmente, ele tenha caído na famosa ‘casinha’, como chamam no mundo do crime. Essa é uma área onde o 24º Batalhão faz várias incursões e já tinha melhorado bastante. Porém, hoje, aconteceu esse fato, o que só reforça que aqui ainda é muito perigoso”, afirmou.

Desolada, uma irmã de João Vitor dava a notícia, por telefone, a outros parentes. “Semana passada ele ainda saiu para cortar o cabelo. Hoje ele saiu de novo, para não voltar mais”, lamentava.

Peritos do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local, para remover o corpo de João. A Polícia Civil do Pará investiga o caso.

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