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Susipe utiliza monitoramento online para reduzir criminalidade na grande Belém

Sistema de busca online mostra quem está integrado no sistema penal e penitenciário e identifica foragidos

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Com quase um mês de atuação da Força Nacional, no Pará, um novo recurso vem sendo utilizado para ajudar a diminuir a criminalidade na grandes Belém. A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) está oferecendo suporte, por meio do Núcleo de Monitoração Eletrônica (NGME), com um sistema de online que identifica possíveis criminosos, durante abordagens policiais. A pesquisa online consulta, em tempo real, o banco de dados do sistema de controle prisional paraense. 

Uma equipe do órgão fica de prontidão na sede do Centro Integrado de Operações (Ciop) e dá suporte às equipes de ronda e viaturas que estão na rua. A ação faz parte da “Operação Nazaré”, projeto do governo em parceria com a Força Nacional para trazer segurança ao estado paraense.
Os agentes da Susipe, divididos em quatro equipes, se revezam para fazer o monitoramento dos bairros durante 24 horas. Eles recebem de policiais via aplicativo de celular as informações das pessoas abordadas na rua, como nome completo ou foto do documento, e realizam a pesquisa, em tempo real, sobre a situação do indivíduo. 

A operação está ocorrendo nos bairros Terra Firme, Guamá, Jurunas, Águas Brancas, Cabanagem, Bengui, de Belém, e também nos municípios Marituba e Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB).  

De acordo com o sargento Alexandre, da Força Nacional, que está a frente das atividades no Ciop, são feitas cerca de 430 abordagens por dia, sendo uma faixa de 290 pessoas, além de vistoria de uma média de 145 veículos, incluindo também ônibus.

“Além dos monitorados por tornozeleira eletrônica, são abordadas todas as pessoas em situação suspeita. A ação tem mostrado resultados positivos porque a partir da identificação podemos tomar as providências, como direcioná-los para a delegacia ou unidade responsável. As placas dos veículos também são vistoriadas, em parceria com o Detran", explica. 

Após a abordagem, se identificada alguma irregularidade, a pessoa é encaminhada pela polícia ou Força Nacional para uma delegacia especializada.   

O diretor do Núcleo de Monitoração da Susipe, Robervaldo Araújo, explica que é possível checar as denúncias de presos monitorados por tornozeleiras, em tempo real, e encaminhar a equipe policial, mais próxima, até o local da ocorrência. 

“Há homens da Força Nacional, Polícia Civil, Polícia Militar e outras equipes na rua. Dessa forma já evitamos muitos crimes. Da mesma forma conseguimos evitar ações irregulares nas unidades penais. No mapa temos acesso a quem utiliza tornozeleira eletrônica e por meio de câmeras e denúncias, agimos para evitar problemas", afirma. 

“O sistema utilizado na operação, em parceria com a Susipe, mostra ainda quando pessoas estão com a bateria da tornozeleira descarregada e entram em contato para informar da infração, monitora quem possui mandato de limite mínimo de distância entre vítima, permite saber quem está integrado no sistema de penal e penitenciário, além de identificar foragidos ou que evadiram do sistema carcerário. É um trabalho integrado em prol da segurança do cidadão de bem”, afirma o secretário Extraordinário de Estado para Assuntos Penitenciários, Jarbas Vasconcelos. 

Quem quiser contribuir com a Susipe e Força Nacional pode fazer uma denúncia anônima, pelo 181. A ligação é gratuita e o sigilo é garantido.
 

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