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Quatro PMs com prisões decretadas na Operação Anonymous foram apresentados à Corregedoria

Militares detidos em batalhão já estão em Santa Izabel: eles estão entre investigados por ações de grupos criminosos

Redação integrada de O Liberal
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Quatro policiais militares foram presos e apresentados à Corregedoria da Polícia Militar na manhã desta terça-feira (16). Eles estavam com as prisões preventivas decretadas pela Justiça. As prisões, ocorridas em Castanhal, no nordeste do Estado, são parte da Operação Anonymous, deflagrada na madrugada de 18 de março deste ano. Os PMs que se entregaram são Diego dos Santos Neri, 30 anos, Joelson Brito da Silva, 51, Adaílton Carlos do Nascimento, 49, e Daniel Fonseca Rodrigues, 24. A apresentação deles ocorreu às 7h, no prédio da Corregedoria, na avenida Magalhães Barata, no bairro Nazaré, em Belém. Eles vão continuar detidos, à disposição da Justiça.

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image Armas apreendidas durante prisões na Operação Anonymous em março: PMs e organizações criminosas (Ascom - Polícia Civil)

MANDADOS

A operação Anonymus deu cumprimento a 29 mandados expedidos pelo Poder Judiciário. Desses, 19 foram de busca e apreensão e 10 de prisão de policiais militares na ativa na Polícia Militar. Além dos militares presos, um servidor civil também foi detido, por vazar informações da operação no dia 18.

À época, o delegado geral da Polícia Civil, Alberto Teixeira, disse que eles fariam parte de três organizações criminosas distintas que atuavam na Região Metropolitana de Belém.

A Polícia Civil cumpriu os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão desta terça (16) no quartel do 5º Batalhão da PM, em Castanhal. 

O cumprimento das prisões atendem mandados judiciais de prisão e de busca e apreensão decretados pelo juiz Cristiano Magalhães Gomes. Os policiais militares são investigados por envolvimento em homicídios com características de execução, ocorridos, principalmente, na Região Metropolitana de Belém. 

CRIME

Ao todo, 10 pessoas - sete PMs e três civis - são apontadas nas investigações por participação em um assassinato ocorrido em 19 de fevereiro deste ano, em Ananindeua, quando foi morto Walberson Nunes Dantas, de apelido “Tio Flora”. 

Os quatro policiais militares já estão recolhidos no Centro de Recuperação Coronel Anastácio das Neves, do complexo penitenciário de Santa Izabel do Pará, à disposição da Justiça. 

GRUPOS

Em 18 de março deste ano, a operação Anonymous foi às ruas, da capital e região metropolitana, por volta de 5h30 da manhã, para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão domiciliar. Ao todo, na ocasião, nove policiais militares da ativa foram presos por mandados de prisão e um civil foram presos em flagrante. A Operação Anonymous foi deflagrada pelo Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Sieds) com a participação de mais de 200 policiais civis e militares e mais de 50 viaturas. 

Dois grupos agiam em Ananindeua e um deles atuava em Marituba, desde o ano passado. Esses grupos estariam envolvidos com a prática de seis execuções e emissão de informações privilegiadas. Alberto Teixeira disse, ainda, que a operação foi deflagrada para fazer frente a grupos de criminosos que realizavam homicídios na cidade.

"Desde o início das investigações, as Polícia Civil e Militar estão juntas e alguns policiais militares foram presos. Na semana passada tivermos que cortar nossa 'própria carne' com a prisão de dois policiais civis. A criminalidade feita pelos nossos integrantes não pode ficar à margem e vamos agir com rigor para que todos sejam responsabilizados, porque ninguém está acima da lei", disse o delegado-geral.

 

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