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Policial da Rotam golpeado com uma barra de ferro continua internado

O militar, conhecido como Cabo Vilhena, está sendo submetido a avaliações neurológicas

Dilson Pimentel
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O policial militar ferido por um homem a golpes de uma barra de ferro na última segunda-feira (11) está sob avaliação no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua. Ele está sendo submetido a exames de tomografia e avaliação neurológica. E também recebe acompanhamento do Corpo Militar de Saúde da Polícia Militar. As informações foram divulgadas, na manhã desta terça-feira (12), pela Polícia Militar. Na tarde de segunda-feira, Luís Carlos Rodrigues, de 44 anos, foi morto a tiros depois de atacar policiais militares do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam), possivelmente durante um surto psicótico.

A ação ocorreu na rua Tancredo Neves, na comunidade Fé em Deus, no bairro do Tenoné, em Belém, por volta de 17h30. A confusão que resultou na morte do homem portador de transtorno mental foi registrada em vídeo por diversos moradores da localidade e amplamente divulgada nas redes sociais. Segundo os vizinhos, Luís Carlos Rodrigues teria tido um surto por volta das 15h30 e começou a quebrar toda a residência onde morava a pouco tempo com a família, situada na vila da Lourdes. Assustados, os parentes dele acionaram o Serviço de Atendimento Móvel (Samu) e o Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMP) para tentar conter a fúria do homem, que estava transtornado. Ainda conforme relatos dos moradores do entorno, as equipes de socorristas do Samu e dos bombeiros também foram agredidas por Luís Carlos. O homem, segundo testemunhas, empunhava uma barra de ferro pesada e com o objeto teria quebrado a ambulância e a viatura do CBMP.

Ainda numa tentativa de frear a violência de Luís Carlos, foi requisitado o apoio da Rotam, que chegou ao local por volta de 17h20. O homem, no entanto, ao se ver encurralado por vários policiais armados, não hesitou e começou a agredir os agentes de segurança pública, ainda com a barra de ferro. Os policiais revidaram a ação e dispararam munições de borracha contra ele, mas os tiros não o contiveram.

Luís Carlos continuou a se insurgir contra os policiais e correu atrás de um deles para tentar espancá-lo. Correndo de costas, o PM tropeçou e caiu ao chão. Luís Carlos, então, o golpeou pelo menos três vezes na região da cabeça. Para impedir que o policial fosse morto, os demais militares efetuaram disparos de arma de fogo contra Luís Carlos, que morreu ainda no local. Identificado apenas como cabo Vilhena, o policial militar ferido foi amparado por colegas de farda e por moradores do entorno, ainda no local. Ele foi socorrido por uma guarnição da Polícia Militar e levado inicialmente para a Unidade de Pronto Atendimento de Icoaraci, distrito de Belém, em estado gravíssimo. E, em seguida, transferido para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência.

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