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Policial militar é preso acusado de integrar grupo de milícia em Ananindeua

Além do soldado, outro homem foi preso e um PM continua foragido

Redação Integrada
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Um policial militar foi preso nesta sexta-feira (30) em Ananindeua, acusado de um homicídio ocorrido no município. Outro homem também foi detido, ambos em cumprimento a mandados de prisão. Um segundo policial, que também tem mandado contra ele, não foi localizado e é considerado foragido. Segundo a polícia, os três integram grupos de milícia responsáveis por homicídios na Região Metropolitana de Belém (RMB). As prisões ocorreram durante a operação Katharsis, deflagrada pela Divisão de Homicídios (DH), Delegacia de Homicídios Metropolitana (DHM), Corregedoria da Polícia Militar e Divisão de Crimes Funcionais (DCrif). 

Os presos são: Brener da Costa Rodrigues, 26 anos, soldado da PM e Victor Alcântara da Silva Barros, 24. O soldado PM Arney Augusto Carvalho Barros está foragido. Os policiais estão com prisões preventivas, enquanto Victor tem mandado de prisão temporária por 30 dias. As ordens de prisão resultaram de investigações realizadas pela Divisão de Homicídios. As apurações mostraram que os acusados tiveram participação direta em execuções ocorridas RMB, em especial nas áreas da Cidade Nova, Quarenta Horas, Distrito Industrial e Curuçambá, bairros de Ananindeua. 

O soldado Brener foi preso em seu local de trabalho, no 29º Batalhão da PM, em Ananindeua. Victor, por sua vez, foi detido na casa dele, no bairro Icuí-Guajará, também naquele município. Ambos foram conduzidos para a Divisão de Homicídios, em Belém, onde foram interrogados e depois encaminhados ao Sistema Penitenciário. As investigações sobre os crimes praticados por eles continuam. 

Brener Rodrigues teve mandado de prisão decretado decorrente de inquérito policial no qual é acusado da autoria de um homicídio em Ananindeua. Já o preso Victor Barros é acusado de dois assassinatos no município. Arney Augusto, o foragido, foi identificado como o piloto de uma das três motos usadas em uma chacina ocorrida em 9 de abril deste ano, também em Ananindeua. Na ocasião, seis pessoas foram mortas a tiros. Dentre as vítimas, quatro foram assassinadas no bairro do Distrito Industrial e outras duas no Quarenta Horas. Os crimes ocorreram após o assassinato do cabo PM Ernani Costa. Nenhuma das vítimas estava envolvida na morte do policial.

Por meio de coleta de imagens de câmeras de monitoramento, foi possível identificar a placa da moto pilotada por Arney. As investigações mostraram que três motos, cada uma com duas pessoas, foram usadas na chacina. Na época, as motoqueiros percorreram várias ruas dos bairros do Distrito Industrial e Quarenta Horas, durante aproximadamente meia hora, e no percurso balearam as vítimas em seis ruas diferentes. 

Durante o inquérito policial, a Divisão de Homicídios cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Arney, onde foram apreendidos uma camisa, um capacete e a moto, a mesma usada por ele no dia do crime. Perícias feitas nos objetos apreendidos e em uma das imagens coletadas confirmaram que o piloto de uma das motos era Arney. Para comprovar que se tratava do acusado, foi realizada uma perícia denominada "Perícia Prosopográfica", que consiste no uso de programas sofisticados para comprovar, por meio de comparações das características físicas do suspeito com a imagem coletada e dos objetos apreendidos. 

No dia do crime, a moto estava com a placa traseira dobrara em formato de "V" para tentar evitar a identificação do veículo. No entanto, foi possível visualizar, por meio de câmeras, as letras e numerais. Durante as investigações, Arney foi ouvido em depoimento. Ele confirmou que estava no dia do crime pilotando sua moto, mas negou ter participado das mortes. Nesta sexta-feira, após ter mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça, ele foi procurado em sua casa e no local de trabalho, mas não foi localizado.

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