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Policiais prendem, em Altamira, pai acusado de estuprar e matar a filha

Exame de DNA foi decisivo para identificar autor do crime. Prisão ocorreu este sábado

Dilson Pimentel
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Está preso, em Altamira, no sudoeste do Pará, Augusto Nascimento Duarte, acusado de estuprar e matar a própria filha, uma criança de 3 anos. A detenção ocorreu no sábado (26), em cumprimento a mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. Segundo a polícia, Ângela Maria Santos foi encontrada morta em uma área de mata com sinais de violência sexual.

Os policiais afirmaram que exames de DNA ajudaram a identificar o pai da criança, de 19 anos, como autor do crime. A morte de Ângela Maria ocorreu no dia 14 de outubro deste ano. Segundo as investigações, a menina desapareceu de casa durante a madrugada e foi encontrada morta na manhã seguinte, 20 metros do local onde família mora, no bairro Jatobá. À época do desaparecimento, os pais da criança disseram à polícia que todos dormiam na varanda da casa, em redes, e que só sentiram faltada menina por volta das 4h da madrugada, quando iniciaram as buscas.

No entanto, a Polícia informa que as investigações mostram que o pai premeditou o crime às vésperas do desaparecimento. E os peritos criminais concluíram que não havia possibilidade de uma outra pessoa invadir a casa para raptar a criança. Exames de DNA apontaram que havia material genético da menina nas mãos do pai.

image Acusado foi preso este sábado: investigação incluiu exame de DNA (via redes sociais)

Ângela Maria Santos foi encontrada morta em uma área de mata com sinais de violência sexual, no dia 14 de outubro, a 20 metros do local onde família mora. A menina teria desaparecido de casa durante a madrugada.  As investigações mostram que o pai premeditou o crime às vésperas do desaparecimento. E os peritos criminais concluíram que não havia possibilidade de uma outra pessoa invadir a casa para raptar a criança. Exames de DNA apontaram que havia material genético da menina nas mãos do pai 

Junto ao corpo da criança também estava o aparelho celular do pai. O aparelho teve o conteúdo analisado pela perícia e indicou o homem como autor do crime. Diretor da Seccional de Altamira, delegado Mhoab Khayan disse que a prova determinante foi o exame de DNA e “também a extração no aparelho celular”, além dos “depoimentos confusos e contraditórios”.

O perito criminal Marcel Ferreira comentou a versão contada à Polícia e à perícia de que uma terceira pessoa, alheia aos familiares, teria invadido o imóvel e retirado a criança sem que ninguém percebesse, e ainda a levado para a área externa, matando-a.

“Só que a perícia feita no imóvel não encontrou qualquer vestígio de que uma pessoa teria invadido”, contou. O delegado Davi Flávio informou que Augusto já foi indiciado em inquérito e que foi solicitada a prisão temporária dele, decretada pela Justiça. Por isso, está preso. Na seccional, o acusado ficou em silêncio (com informações da TV Liberal). 

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