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Polícia Militar recomenda atenção a idosos em agências bancárias

Policiamento bancário está mantido, mas idosos, nos bancos, estão expostos a riscos de segurança pública e saúde, afinal, as aglomerações de pessoas não são recomendadas nos tempos da pandemia causada pelo novo coronavírus

Victor Furtado

No dia de pagamento para muitos servidores públicos, agências bancárias ficaram lotadas. Um contraste aos cenários de esvaziamento de partes do Pará — as partes mais pobres não podem parar pela falta de condições financeiras para isso.  Mas quase todo o público era composto por idosos. Justamente um grupo social de duplo risco: tanto pela pandemia de covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2, que pede afastamento social), quanto por segurança pública.

O coronel Pedro Celso, chefe do Departamento Geral de Operações da Polícia Militar (DGO/PM), garante que o policiamento bancário está mantido. Por sinal, garante que todos os servidores da segurança pública, assim como os da saúde — da imprensa também e outros serviços também, observação da Redação Integrada de O Liberal —, não podem parar as atividades. Por isso, afirma que a população, ainda que sinta que as cidades paraenses estão muito desertas e passando insegurança, o policiamento não sofreu alterações.

Diariamente, diz o chefe do DGO, há uma média de 4 mil policiais, por turno, nas ruas do Pará. E operações especiais, que começam em horários específicos, com reforço. O trabalho de inteligência e monitoramento tem sido feito para dar mais celeridade às ações e prevenção de crimes. Ele destaca que as instituições privadas precisam garantir a segurança aos clientes também e não deixar tudo na conta do poder público. Só que ele reforça: idosos não deveriam estar se aglomerando em agências bancárias e nem em casas lotéricas.

A recomendação dos órgãos de saúde, no mundo todo, é isolamento social e só sair em casos de extrema necessidade. Idosos são um grupo vulnerável à pandemia da covid-19 e deveriam estar protegidos em casa. Nada de bancos, nem supermercados, nem nada. No máximo vacina e médico.

Pedro Celso lembra que há outros meios de fazer serviços bancários. A maioria pela internet. O tempo que muita gente recebeu ao trabalhar em casa ou por férias antecipadas, em prevenção à covid-19, deveria ser para cuidar desses idosos. O ideal é que, se não houver jeito de pagar as contas e fazer compras por meios eletrônicos, quem faça saques e pagamentos sejam pessoas mais jovens e em boas condições de saúde. De confiança, claro. E seguindo todos as recomendações de prevenção e higiene.

"Aos idosos que não tem quem faça por eles, a recomendação é ficar atento e não aceitar ajuda de quem não seja do banco e devidamente identificado. Não há hora, dia, local ou condição de saúde que impeça pessoal mal-intencionadas de cometer crimes. Nosso trabalho tem garantido que nenhuma ocorrência tenha ocorrido nesse sentido. Mas o cuidado nunca é demais. Dentro das agências, os bancos têm sido orientados a dispor álcool gel e outras formas de prevenção e informação aos clientes sobre a doença do coronavírus, como distância de 1,5 metro", explica o coronel. Lembrando que algumas agências bancárias e supermercados estão fazendo horários especiais, entre 6h e 7h, para o público idoso. Mas é necessário se informar antes.

São medidas que o coronel reconhece serem antipáticas, por limitam o contato social e o direito de ir e vir. No entanto, ele lembra que é melhor prevenir do que ter a necessidade de chegar a medidas ainda mais extremas, como toques de recolher ou conduções coercitivas para casa.

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