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Polícia Federal deflagra operação de combate a fraudes em contratos de hospitais de campanha no Pará

Investigados são empresários, o operador financeiro do grupo e integrantes da cúpula do governo do Pará

Ainda na madrugada desta terça-feira (29), a Polícia Federal, em conjunto com Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Civil do Estado de São Paulo, deflagrou a Operação S.O.S, com objetivo de desarticular uma organização criminosa dedicada a desvios de recursos públicos na área da saúde, destinados a contratação de organizações sociais para gestão de hospitais públicos do Pará, dentre eles os hospitais de campanha montados para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

A investigação compreende o período de agosto de 2019, indo até a maio de 2020, onde doze contratos celebrados entre o Governo do Estado do Pará e Organizações Sociais ligadas ao grupo investigado foram analisados, totalizando o valor de de R$ 1.284.234.651,90 - um bilhão duzentos e oitenta e quatro milhões duzentos e trinta e quatro mil seiscentos e cinquenta e um reais e noventa centavos.

Segundo a Polícia Federal, os investigados são empresários, o operador financeiro do grupo, integrantes da cúpula do governo do Pará, além do próprio Governador, Helder Barbalho. A operação contou com a participação de 218 policiais federais, 14 auditores da CGU e 520 policiais civis.

A ação tem por objetivo dar cumprimento de doze mandados de prisão temporária e quarenta e um mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), além de 64 mandados de prisão temporária e  237 mandados de busca e apreensão expedidos pelas Varas de Birigui e Penápolis, municípios de São Paulo

As diligências ainda estão em cumprimento em Belém, Capanema, Salinópolis, Peixe-Boi e Benevides, além de Goiânia (GO), Araçatuba (SP) e diversas cidades do Estado de São Paulo.

Os crimes investigados são fraude em licitações, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas previstas superior a sessenta anos de reclusão.

Em nota, o Governo do Estado informou que apoia, como sempre, qualquer investigação que busque a proteção do erário público.

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