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Polícia ronda Ananindeua após toques de recolher e ameaças a comunidades

Efetivo foi mobilizado no Aurá e vizinhanças após morte de Gordo do Aurá

Redação integrada de O Liberal
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Os boatos e ameaças de toque de recolher e represálias, e o medo que se espalhou desde a tarde de hoje - após o assassinato do vereador Deivite Wener Araújo Galvão, o Gordo do Aurá, assassinado a tiros após uma emboscada na Pedreira - fizeram as forças de segurança da Grande Belém correrem para a região do Aurá e bairros próximos, em Ananindeua.

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Um reforço de policiamento foi mobilizado na tarde desta quinta-feira (21), confirmou a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Homens da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), além dos comandantes do Comando de Policiamento Regional (CPR) e do 30º Batalhão da Policiamento, passaram a integrar o efetivo para garantor segurança da área. Boatos circularam no início da noite, citando bloqueios de acesso à área da comunidade do Aurá.  

APURAÇÃO

De acordo com a Segup, autoridades estão seguindo diversas linhas de investigação da morte do vereador Gordo do Aurá. Entretanto, as apurações preliminares apontam que o atentado não está relacionado a nenhuma situação de violência no bairro onde ocorreu o crime (Pedreira).

O crime "pode estar relacionado à situações da vida pregressa da vítima, que, como é de conhecimento público, chegou a ser preso anteriormente em operação policial", informou em nota da secretaria. 

A Segup ressaltou ainda que, por se tratar de agente público, que ocupava o cargo de vereador, o crime já está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP).

"A Segup tem reforçado o policiamento ostensivo no Estado, onde, nos primeiros 30 dias de 2019, obteve redução de 30,89%, mantendo a tendência de queda também neste mês de fevereiro, incluindo o bairro da Pedreira", disse a secretaria. Segundo a Segup, o bairro onde aconteceu o crime "ainda não havia registrado nenhum homicídio em fevereiro, até a ocorrência de hoje (quinta-feira, 21), tendo como vítima o vereador".

Segundo diz a Segup, informações preliminares da DHAP apontam que Gordo do Aurá "poderia ter sido vítima do mesmo atentado em qualquer outro bairro".

image Em Ananideua, rondas foram reforçadas: polícia liga morte a "vida pregressa" (Ascom - Segup)

MEDO

Quando a morte do vereador foi confirmada, passaram a surgir diversos áudios e textos nas redes sociais, sobre um possível "toque de recolher" no Aurá e bairros próximos, como Águas Brancas, Águas Lindas e Júlia Seffer. Moradores da área disseram que as pessoas, por precaução, permaneceram dentro de suas casas e estabelecimentos comerciais fecharam mais cedo. 

Após fazer uma postagem onde comemorou o assassinato do vereador Deivite Wener Araújo Galvão, o também vereador sargento Silvano fez um segundo vídeo, nesta quinta-feira (21), onde também falou sobre os boatos de "toque de recolher" e sobre o reforço do policiamento. 

"PODE VIR"

"População, fique tranquila. A segurança pública já está no Aurá, Águas Lindas e outros bairos de Ananindeua, tá todo mundo lá. Aqui não é Rio de Janeiro, aqui é Pará e não tem esse papo de vagabundo dar ordens e querer mandar", afirmou.

Silvano também comentou sobre as ameaças de morte que circularam nas redes sociais, principalmente a policiais, incluindo ele próprio. "Pode vir, mas entra na fila. Agora, vem preparado meu irmão, porque aqui tu vai encontrar o diabo na tua frente. Primeiro que eu tenho essa pistola pra dá-lhe na tua cara (..) Aqui também essa 12 (arma calibre 12), semi-automática a bichinha, só olhando pra tua cara. Pode vir", disse no vídeo, enquanto mostrava as armas.

Ainda na opinião de Silvano, "ninguém tem que ter medo de vagabundo não. Gordo do Aurá morreu porque era safado. Não era gente boa não. Era bandido. Os defensores de bandidos ficaram putos. Vocês não se sensibilizaram quando o Gordo do Aurá destruiu vidas. Quantos jovens destruiu, quantos jovens mandou matar".

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