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Polícia prende quadrilha por "saidinha bancária"

Um dos integrantes é também acusado por atentar contra a vida de policiais militares

Redação Integrada

Uma quadrilha especializada em "saidinha bancária" foi presa na tarde da última terça-feira (14) pela Polícia Civil após tentar assaltar vítimas que haviam acabado de sacar dinheiro de instituições financeiras em Belém. Foram presos na Delegacia do Marco os acusados: Jair Lourenço da Silva, de 29 anos; Luis Otávio Damião Baia, de 46; Irlon dias Ramos Bico, de 21 anos, conhecido pelo apelido de "Bico"; e Cleberson Freitas de Queiroz, de 28, apelidado de "Clebinho". Eles foram autuados por roubo qualificado e saidinha bancária. O preso Irlon Ramos também é acusado de estar envolvido na morte de um policial. Uma quinta pessoa que faz parte do grupo criminoso conseguiu fugir no momento da prisão da quadrilha.

Os quatro acusados agiam em diversos bancos da capital paraense há várias semanas, conforme afirmou a polícia. Na quinta-feira passada, o grupo levou cerca de R$ 5 mil de uma vítima que havia acabado de retirar o dinheiro de uma instituição financeira. Ontem, o bando havia tentado abordar vítimas em três ocasiões diferentes: na saída de um banco situado no bairro da Pedreira, pela manhã, e novamente à tarde, em outras duas instituições bancárias, localizadas nos bairros da Batista Campos e em Nazaré, onde os criminosos foram presos. 

O acusado Luiz Otávio Baia, que utilizava o nome falso de "Lucas", era responsável por observar as vítimas dentro das instituições bancárias. Ele informava aos comparsas as caraterísticas dos alvos e a quantia aproximada que as vítimas haviam sacado do banco. Os demais integrantes da quadrilha aguardavam do lado de fora para abordar e render as vítimas. Eles utilizavam dois carros e uma motocicleta para seguir os alvos que saiam dos bancos. O bando geralmente atacava as vítimas no momento em que chegavam às suas residências ou locais de trabalho. "O 'olheiro', o Luiz, observava quem sacava dinheiro nos bancos, quem saia com o bolso cheio, com volume, com pochete, com envelope. Ele observava, saia do banco e passava para os comparsas que estavam do lado de fora. O 'olheiro' passava as caraterísticas físicas das vítimas e placa dos carros ou táxi que as vítimas saiam dos bancos. Quando a vítima chegava em casa ou no trabalho, era abordada por eles. Quando a quadrilha não conseguia abordar uma vítima, tentava novamente", explicou o delegado Ricardo Rosário. 

O bando vinha sendo investigado pelos policiais civis há cerca de uma semana. "Devido ao grande número de saidinhas bancárias recentemente, nós passamos a investigar esse tipo de crime. Nós identificamos o 'olheiro', e partir dele conseguimos pegar os demais integrantes. A gente identificou o 'olheiro' e os suspeitos às proximidades da instituição bancária. Aí passamos a monitorar. Eles agiram em vários bancos, ficavam migrando", detalhou o delegado.

Foram apreendidos com o grupo dois carros das marcas Chevrolet e Peugeot e uma arma de fogo pertence à polícia. Os quatro acusados foram encaminhados para a  Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe).

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