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Operação retira mais de 90 criminosos das ruas no período do Círio de Nazaré

Ação policial pretende evitar novas práticas criminosas durante a festividade nazarena

Byanka Arruda

Mais de 92 pessoas que estavam com mandados de prisão preventiva decretados pela Justiça foram presas pela Polícia Civil na manhã de ontem durante a Operação Tipiti, deflagrada em todo o Estado para combater e evitar novos crimes no período do Círio de Nazaré. A ação policial foi realizada na região metropolitana de Belém e em municípios do interior do Pará. A operação foi iniciada às 5h e terminou às 16h. 

Os presos são acusados de diversos tipos de crimes, principalmente tráfico de drogas, furtos e roubos - delitos bastante frequentes nessa época nazarena no Estado. "Com essa operação, nós pretendemos minimizar efeitos criminais neste período de Círio de Nazaré, já que vários delinquentes praticam alguns crimes de forma reiterada, que possuem mandados de prisão em seu desfavor, foram tirados de circulação, para possibilitar, aqui na região metropolitana (em que pese, a operação tenha ocorrido em todo o Estado), nós tenhamos um Círio mais tranquilo na nossa capital", explicou o delegado-geral Alberto Teixeira.

Alguns dos mandados de prisão preventiva foram aplicados dentro das casas penais do Pará, uma vez que os alvos já estavam cumprindo penas por outros delitos. Os detentos que tiveram novo mandado de prisão cumprida perderam o direito ao benefício da saída temporário para o Círio, que acontece a partir desta quinta-feira. Outros alvos da lista da manados a serem cumpridos já constavam como mortos por diversas causas. 

A ação policial da Operação Tipiti contou com a participação de 458 policiais civis e 147 viaturas policiais. Na capital e região metropolitana, a operação policial mobilizou mais de 30 equipes de policiais civis das Delegacias, Seccionais, Unidades Integradas e de Divisões Especializadas da Polícia Civil. No interior, a operação teve a atuação de mais de 270 policiais civis de Delegacias situadas em 13 regiões do Pará.  No interior, os presos foram conduzidos para as Unidades Policiais, nos casos de prisão em flagrante. Já em Belém, os presos passaram inicialmente por exames periciais e procedimento de identificação civil na sede da Delegacia-Geral (DG), situada no bairro de Nazaré. "Esse planejamento se deu em todo o Estado, durante esse momento do Círio, porque visava alcançar e abranger tanto os criminosos que estavam na região metropolitana de Belém como também os que estavam com mandado de prisão nos municípios do interior do Estado, visando interromper esse fluxo de atração que esse do Círio geralmente exerce. Porque é muito comum criminosos do interior do Estado também se dirigirem para a capital, aproveitando essa aglomeração", detalhou o delegado Sérvulo Cabral, diretor de Polícia Especializada.   

A Operação Tipiti contou com o apoio das Delegacias das Diretorias de Polícia Metropolitana (DPM), da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), da Diretoria de Polícia Especializada (DPE), da Diretoria de Atendimento a Vulneráveis (DAV) e da Diretoria Estadual de Combate à Corrupção (DECOR), com auxílio de policiais civis da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), grupo de elite da Polícia Civil. "Nosso objetivo principal é trazer a tranquilidade, a paz social, considerando que esses elementos que possuem mandados de prisão são criminosos em potencial, que poderiam aproveitar esse momento do Círio para cometer diversos delitos, haja vista que nesse período já uma grande movimentação, principalmente na área comercial. O comércio é incrementando com vendas de produtos para o Círio, isso atiça a cobiça dos criminosos. Ou seja, há uma incrementação da atividade nesse período. E com a retirada desses criminosos a gente espera contribuir para a diminuição da criminalidade", reforçou o delegado Marco Antônio Duarte, titular da DPM.

De acordo com a Polícia Civil, o nome da operação é uma alusão a um tipo de espremedor feito de palha trançada muito usado no Pará para escorrer e secar raízes de mandioca, planta usada na extração do tucupi, principal ingrediente usado no preparo de alguns dos pratos típicos da culinária paraense. É uma alusão também ao Círio de Nazaré, como forma de resguardar a segurança pública às vésperas das festividades em homenagem à padroeira do povo paraense.  

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