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Operação da Polícia Federal combate fraudes na compra e posse de armas em Santarém

Grupo criminoso investigado tentava burlar as regras que são de competência da própria Polícia Federal

Victor Furtado, com informações da PF
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A Polícia Federal identificou, em Santarém, oeste do Pará, um grupo criminoso que fraudava documentos para autorização de compra e posse de armas de fogo. Na manhã desta quinta-feira (8), a operação "Arma Legal" foi deflagrada para desarticular a organização e rastrear o tamanho do prejuízo causado à segurança pública. O controle do comércio e da utilização de armas de fogo é de competência da própria PF.

Recentemente, a tentativa de uma pessoa de obter uma dessas autorizações levantou suspeitas dos policiais responsáveis pela análise desses documentos e processo. Foi o que desencadeou uma investigação minuciosa que levou ao grupo criminoso. Entre os suspeitos de integrar a organização, um despachante e um contador estariam fraudando documentos diversos para a compra de armas de fogo.

Na operação foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Santarém. As apreensões incluem quatro celulares e dois computadores, que serão encaminhados para exame pericial. E ainda foram apreendidos documentos que serão analisados no curso da investigação, para rastrear as atividades criminosas e pessoas que possam ter se beneficiado desses delitos.

image Mandados foram cumpridos em Santarém, oeste do Pará (Polícia Federal)

"Com a Operação 'Arma Legal', a Polícia Federal reforça o seu papel de controle de armas de fogo no Brasil, tanto no âmbito administrativo quanto na seara criminal, quando estiver evidenciado o uso de documentos falsos perante a instituição ou qualquer outro crime federal correspondente. A autorização de compra de arma de fogo, com a expedição do documento de registro para civis, é controlada e emitida pela própria PF mediante solicitação do próprio interessado ou por parte de despachantes, que só é concedida após a verificação detalhada de cumprimento dos requisitos legais", informa a PF, em nota.

Não houve prisões em flagrante, neste primeiro momento da operação. Os investigados, caso confirmadas as responsabilidades criminais individualizadas, poderão responder por uso de documentos ideologicamente falsos (art. 304 combinado ao art. 299 do Código Penal) e associação criminosa (art. 288 do Código Penal). Somados, os crimes podem resultar em 13 anos de prisão e multa.

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