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Mulher que matou marido com 29 facadas na frente dos filhos, em Icoaraci, é condenada a 22 anos

Cassiane da Silva Pereira, 28 anos, terá que cumprir a sentença em regime fechado. Crime aconteceu em 2018 e ré ficou quase um ano foragida na Ilha de Cotijuba

Redação integrada (com informações do TJPA)
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A comerciária Cassiane da Silva Pereira, 28 anos, foi condenada pelo 1º Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo juiz Edmar Pereira, a 22 anos de prisão por assassinar o marido, Flávio Bernardes Leão dos Santos, 21, com 29 facadas na frente das próprias filhas. O crime ocorreu em junho de 2018, na casa da vítima, localizada no Conjunto Cohab, em Icoaraci. A defesa anunciou que recorrerá da condenação para anular o júri.

A pena base imposta à condenada, de 23 anos de reclusão, foi reduzida em um ano por ter a ré confessado o crime. Os 22 anos de prisão serão cumpridos em regime inicial fechado. Na sentença, foi mantida a prisão da ré, sendo-lhe negado o direito de recorrer da decisão em liberdade. A decisão acompanhou, por maioria de votos, o entendimento do promotor do júri José Rui de Almeida Barbosa. Segundo a acusação, a ré assassinou o marido a facadas, com frieza e de surpresa.

Os advogados de defesa (do escritório Arlindo Costa) sustentaram excludente de ilicitude da legítima defesa. Pediram ainda a desclassificação para homicídio simples, para efeito de uma pena menor. Argumentaram que não cabia as qualificadoras do meio cruel e de uso de recurso que dificultou a defesa vítima, por não constar no laudo.

A acusada alegou que no dia do crime o casal brigou, e que a vítima teria pegado uma faca de cozinha da casa. Ela afirmou que conseguiu desarmar e golpear o companheiro com a arma. O delito, conforme apurado na instrução processual, ocorreu por motivos passionais, relacionado ao ciúme entre o casal. Pelos relatos de testemunhas, a vítima foi atacada, e estava distraída.

O crime

O crime ocorreu por volta das 18h do dia 02 de junho de 2018. A vítima sofreu 29 perfurações de faca. Após o crime, que cometeu na frente de duas crianças, a ré telefonou para a família e fugiu para casa de parentes na Ilha de Cotijuba, onde permaneceu foragida por quase um ano.

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