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Militar do Exército que matou homem a facadas no Conjunto Maguari é condenado a 10 anos de prisão

Alexandre chegou no bar e segurou a vítima pelo pescoço e gritava “cadê teu amigo" enquanto o esfaqueava

Redação Integrada

Alexandre de Souza Dias, 35 anos foi condenado a 10 anos de reclusão pela morte de Reinaldo José Silva Marques, conhecido por Bezerra. Alexandre, que é militar da reserva do Exército e atualmente possui uma empresa de segurança privada, confessou o crime e alega ter agido para se defender do ataque de três indivíduos, entre eles, Reinaldo. O crime ocorreu em 07 de setembro de 2008, no interior do bar do Maranhão, localizado numa passagem do Conjunto Maguari, bairro Coqueiro, em Belém.

Segundo a denúncia da promotoria, com duas facas, uma em cada mão, Alexandre chegou no bar e segurou a vítima pelo pescoço e gritava “cadê teu amigo”. Em seguida esfaqueou Reinaldo e fugiu.

A sentença foi dada por maioria dos votos dos  jurados do 4º Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo juiz Cláudio Henrique Rendeiro. Alexandre está preso em penitenciaria destinada a servidores públicos, sendo mantida a prisão para iniciar a execução da pena. Ele também responde por crimes de homicídio e mais dois no âmbito de violência doméstica e familiar contra mulher.  

A decisão acolheu uma das teses acessórias do advogado de defesa Dorivaldo Belém, que requereu aos jurados para votarem pela desclassificação do crime para homicídio simples. O promotor do júri Manoel Alexandre Rodrigues sustentou a acusação de que o réu foi autor de homicídio qualificado.

Em interrogatório, o réu contou que atingiu a vítima para se defender dos ataques dele e de mais dois, que bebiam no bar próximo da casa de sua mãe. O acusado alegou que horas antes teve uma desavença com Cristiano Alves de Souza, um dos amigos da vítima.

O conflito, conforme a versão do réu, se deu porque Cristiano foi impedido de fumar maconha em frente da mãe do militar. Após a discussão, ocorreu outro conflito envolvendo Alexandre Dias, num bar próximo da casa da mãe dele, ocasião em que o réu teria levado um tapa de Cristiano Alves. Em seguida Cristino e Ricardo deixam o local, permanecendo na mesa do bar somente Reinaldo José, que foi surpreendido pelo militar reformado, que o atingiu com oito golpes de faca.

 

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